Novo Google? Veja prós e contras da inteligência artificial ChatGPT

Assim como o Google, o ChatGPT dá resposta para uma série de perguntas, mas diferentemente do primeiro, você não precisa clicar em links

13 dez 2022 - 16h25
De acordo com seus desenvolvedores, ele é capaz de escrever códigos de programação, ensaios complexos, decorar sua casa e até apresentar ideias inovadoras de marketing
De acordo com seus desenvolvedores, ele é capaz de escrever códigos de programação, ensaios complexos, decorar sua casa e até apresentar ideias inovadoras de marketing
Foto: Pixabay

O ChatGPT é um novo chatbot de inteligência artificial (IA) que está chamando a atenção das redes por conseguir desempenhar muito bem ao criar textos e outras tarefas automaticamente. No entanto, ela tem um ponto fraco importante: se baseia em informações que foram “colocadas” na internet até 2021.

Por se tratar de um chat que responde a várias perguntas muito bem, vem sendo considerado por muitos uma ameaça para o Google como ferramenta de conhecimento, ou poderia substituir até os humanos nesse sentido. 

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Assim como o Google, o ChatGPT dá resposta para uma série de perguntas, mas diferentemente do primeiro, você não precisa clicar em links de sites.

De acordo com seus desenvolvedores, ele é capaz de escrever códigos de programação, ensaios complexos, decorar sua casa e até apresentar ideias inovadoras de marketing. Ele também consegue resolver questões de matemática e criar poemas. 

Vários testes estão sendo feitos com ele nos últimos dias para testá-lo: o jornal The London Times, por exemplo, perguntou a dosagem máxima que uma pessoa poderia tomar por dia. Enquanto o Google indicou um site de saúde, o ChatGPT elaborou um texto completo.

As respostas são detalhadas e rápidas, e o texto é fluente. Os criadores também dizem que a ferramenta admite seus erros, põe em xeque ideias incorretas e rejeita pedidos inapropriados. Angela Yu, empreendedora que ensina programação e fundadora do app Brewery, chegou a afirmar categoricamente: “ChatGPT é o novo Google”.

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Outro ponto interessante é que quanto mais ele conversar com humanos, mais irá se aprimorar, assim como acontece com uma pessoa que vai se desenvolvendo na medida em que tem diálogos. Por isso mesmo, a página incentiva a interação. 

Um usuário do Twitter testou a ferramenta pedindo para que “escrevesse uma canção sobre Elon Musk no estilo do Bob Dylan”. O chat respondeu de forma assustadora. Veja:

Informações não são tão confiáveis 

Porém, nem tudo são flores. Sabemos muito bem que a internet pode conter informações falsas, e não é diferente com o ChatGPT. A própria OpenAI diz que ele pode dar respostas incorretas, pois todo o seu conhecimento vem da internet como um todo. E, ao contrário do Google, ele  não informa suas fontes.

Esse é um problema comum em ferramentas colaborativas, como a Wikipedia, e por isso o público não pode confiar tanto assim nas respostas da IA. No entanto, verificá-las também se torna mais difícil, já que o programa produz um texto corrido sem referências para checar. 

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Além disso, relatos afirmam que o chat não consegue responder a perguntas científicas complexas. Um usuário postou o ChatGPT caindo em uma pegadinha: ao ser questionado quem era mais rápido, uma Ferrari ou um Celta a 80 km/h (ou seja, a velocidade era a mesma em ambos os veículos), a IA respondeu que “é difícil afirmar com certeza qual dos dois carros teria maior velocidade”. 

Esse tipo de limitação, e o fato de poder afirmar inverdades, são motivos que fazem com que sistemas de inteligência artificial como um todo sejam muito criticados para aplicar na prática em setores como a segurança pública. O reconhecimento facial, por exemplo, pode ser enviesado e reforçar estereótipos e preconceitos. 

Fonte: Redação Byte
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