Novos robôs humanoides são apresentados na China; veja vídeo

Conferência, que durou cinco dias, terminou no último domingo (25) e mostrou novidades do setor

26 ago 2024 - 11h57
Resumo
A China está acelerando esforços para se tornar uma potência em robótica com modelos realistas de robôs humanoides, enfrentando desafios na confiabilidade dos produtos.
Um robô humanoide desenvolvido pela Ex-Robots pisca na Conferência Mundial de Robôs em Pequim, China, em 21 de agosto de 2024.
Um robô humanoide desenvolvido pela Ex-Robots pisca na Conferência Mundial de Robôs em Pequim, China, em 21 de agosto de 2024.
Foto: REUTERS/Florence Lo/Arquivo Foto

A China está acelerando seus esforços para se tornar uma potência mundial em robótica, com robôs humanoides cada vez mais realistas. Alguns modelos foram apresentados na recente conferência mundial de robótica em Pequim, que aconteceu semana passada.

Apesr dos avanços, a indústria ainda enfrenta desafios significativos, principalmente no que diz respeito à confiabilidade dos produtos. Essa foi a principal conclusão do evento, segundo a agência de notícias Reuters.

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O país continua sendo o maior mercado mundial de robôs industriais pelo 11º ano consecutivo, disse uma autoridade do Ministério da Indústria e Informatização na quinta-feira na atual Conferência Mundial de Robôs 2024 em Beijing.

Segundo as informações, em 2023, a produção de robôs industriais da China atingiu 430 mil conjuntos, enquanto as instalações de robôs recém-adicionadas do país representaram mais da metade do mercado global nos últimos três anos.

O evento

A conferência atraiu 400 especialistas da indústria e acadêmicos, enquanto mais de 160 empresas de robótica nacionais e estrangeiras exibiram mais de 600 produtos. 

Foram 27 produtos lançados no evento, implantando modelos avançados de inteligência artificial que “possibilitam muitos novos conceitos e possibilidades para robôs”, disse Hu Jingping, funcionário da Agibot, uma startup de robôs humanoides sediada em Xangai.

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Empresas chinesas apresentaram na conferência inovações como braços robóticos flexíveis, com preços até dez vezes menores que os modelos tradicionais.

Essa redução de custos é possível graças ao uso de materiais como plástico impresso em 3D e músculos artificiais pneumáticos, eliminando a necessidade de componentes mais caros.

Apesar disso, a busca por soluções mais baratas não pode comprometer a qualidade. Executivos do setor alertam que a indústria chinesa precisa investir mais em pesquisa e desenvolvimento para garantir a confiabilidade dos robôs. 

Fonte: Redação Byte
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