Nuvem pública, privada e híbrida: entenda as diferenças

Cada tipo de nuvem tem sua característica para o uso empresarial, e as questões de aplicabilidade e segurança são de grande importância

20 out 2024 - 06h01
Resumo
Diferenças entre nuvens pública, privada e híbrida impactam escolha das empresas para armazenamento de dados. Previsão de 50% das empresas brasileiras usarem nuvem até 2025.
Foto: Freepik

As particularidades entre nuvem pública, privada e híbrida têm grande impacto no cenário corporativo, influenciando a escolha das empresas em relação ao armazenamento e gestão de dados. Segundo pesquisa da FGVcia, em 2023, 42% das empresas brasileiras aderiram ao uso da nuvem para processamento de informações. A previsão para os anos de 2024 e 2025 é que essa porcentagem suba mais 10%, totalizando mais de 50% de empresas brasileiras a utilizarem o armazenamento em nuvem.

Vinicius Pontes, chefe de estratégia e arquitetura de plataformas em nuvem da Nexxt Cloud, explica as diferenças de aplicabilidade e segurança de cada tipo, confira:

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Tipos de nuvem

A nuvem pública é oferecida por fornecedores como Amazon Web Services (AWS) e Microsoft Azure, sendo acessível a múltiplos usuários e com custo reduzido, é ideal para empresas que buscam escalabilidade rápida.

A nuvem privada, por outro lado, é exclusiva para uma única organização, oferecendo mais controle e segurança, especialmente para setores que lidam com dados sensíveis.

Já a nuvem híbrida combina os benefícios das duas, permitindo que empresas utilizem tanto uma infraestrutura privada quanto recursos da nuvem pública, equilibrando flexibilidade e proteção de dados.

Além deles, existem as tendências mais populares para utilização dos serviços de nuvem entre as empresas brasileiras, que seriam:

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• SaaS (software como serviço): por exemplo, Microsoft 365, Google Workspace e Salesforce.

• IaaS (infraestrutura como serviço): por exemplo, AWS, Microsoft Azure e Google Cloud Platform são amplamente utilizados.

• PaaS (Plataforma como serviço): plataformas para desenvolvimento e gerenciamento de aplicações, como o Azure APP Services e o Google App Engine.

Essa diversidade de opções permite que as empresas escolham a solução que melhor se adapta às suas necessidades operacionais e regulatórias no cenário atual.

Preocupações com privacidade e conformidade

Vinicius comenta que ao escolher uma nuvem pública, as empresas precisam estar conscientes dos perigos ligados à segurança, controle e conformidade. Por outro lado, na nuvem privada, as inquietações se concentram na total responsabilidade pela segurança e gestão dos dados.

“A decisão entre os dois modelos deve levar em conta meticulosamente as demandas específicas de privacidade e conformidade da empresa”.

Já na nuvem híbrida, é possível realizar uma estratégia balanceada que possibilita às corporações preservar a segurança e o controle de informações vitais em ambientes privados, ao mesmo tempo que se beneficiam da escalabilidade da nuvem pública para satisfazer necessidades dinâmicas e pontuais.

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“Esta combinação é particularmente benéfica para empresas que almejam aumentar a eficácia operacional e a rapidez nos negócios”, diz Vinicius.

Relação com Inteligência Artificial (IA)

De acordo com ele, a IA ainda é "uma fumaça", pois seu conceito é obscuro para o mercado, considerando que desde a eliminação de um objeto em uma imagem até o tratamento de grandes volumes de dados estão incluídos no mesmo escopo da IA.

 “Creio que, ao longo do tempo, a IA assumirá um conceito mais concreto, no qual a linguagem de máquina será responsável por várias tarefas. Retornando à estratégia, cada organização deve estabelecer claramente a dor que a Inteligência Artificial deve resolver, antes de procurar soluções no mercado”, finaliza.

(*) Homework inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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