Painel do Google apoia empresa sobre limite ao "direito de ser esquecido"

6 fev 2015 - 10h26

Um painel de especialistas indicados pelo Google para aconselhar a companhia sobre como implementar uma decisão da União Europeia que obriga o Google a remover links para algumas informações pessoais dos resultados de pesquisas apoiou a posição da companhia de que os links sejam removidos apenas de sites na União Europeia.

Pessoas posam para foto em frente ao logo do Google. 29/10/2014
Pessoas posam para foto em frente ao logo do Google. 29/10/2014
Foto: Dado Ruvic / Reuters

Reguladores da UE tomaram uma posição diferente.

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O Google montou seu painel de oito membros no ano passado para criar um relatório, publicado nesta sexta-feira, sobre como implementar a surpreendente decisão do "direito de ser esquecido", tomada pelo Tribunal de Justiça da União Europeia em maio. A conclusão era esperada.

O painel avaliou que o gigante de pesquisas na Internet deve apenas remover links para informações pessoais consideradas inadequadas, irrelevantes ou não mais relevantes de seus sites na União Europeia, como google.de na Alemanha ou google.fr na França.

Isso coloca o conselho consultivo em posição contrária aos reguladores de proteção de dados da UE, que disseram que o Google deve remover os links no mundo todo, inclusive do google.com.

"A conclusão é de que a remoção das versões direcionadas por países dos serviços de busca do Google dentro da UE é o modo adequado para implementar a decisão nesta etapa", disse o conselho no relatório.

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O painel, que inclui um ex-ministro da Justiça da Alemanha e o fundador do Wikipedia, Jimmy Wales, realizou audiências públicas pela Europa.

(Por Julia Fioretti)

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