Explosão de pagers no Líbano causa mortes e ferimentos entre membros do Hezbollah, levantando questões sobre a segurança dos dispositivos tecnológicos.
A explosão de dezenas de pagers, equipamentos de comunicação simples e obsoletos, no Líbano, causou mortes e ferimentos entre membros do grupo armado Hezbollah.
O incidente levanta diversas questões sobre a segurança dos dispositivos tecnologócios. A principal hipótese para as explosões é a presença de explosivos implantados nos dispositivos.
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Segundo informações da imprensa, os pagers teriam sido importados pelo Hezbollah e preparados com pequenas cargas explosivas.
A motivação por trás desse ato ainda é desconhecida, mas a suspeita de sabotagem por parte de Israel é forte, uma vez que o país vizinho tem histórico de conflitos com o grupo libanês.
Por que ainda usam pagers?
A escolha dos pagers como alvo pode estar relacionada à tentativa de evitar o rastreamento de seus membros.
Esses aparelhos ficaram conhecidos no Brasil como "bipes" e foram muito utilizados nas décas de 1980 e 1990 — apesar de terem sido criados nos anos 1950-60.
Diferentemente dos smartphones, os pagers não possuem recursos de geolocalização, tornando mais difícil monitorar os movimentos dos combatentes.
As autoridades libanesas e internacionais estão investigando o caso, buscando entender como os explosivos foram inseridos nos pagers e qual foi o mecanismo de detonação.
A utilização de pagers como armas revela um novo capítulo na guerra tecnológica, onde dispositivos cotidianos podem ser transformados em instrumentos de destruição.
