O LG G2 Mini é um celular para quem busca o meio termo entre os smartphones carro-chefe que custam mais de R$ 2 mil e aqueles que não têm tantas opções, de até R$ 1 mil. Com custo inicial de R$ 1,3 mil, o celular é uma versão reduzida do grande sucesso da companhia sul-coreana e uma resposta à Samsung que lança diversos aparelhos nesta mesma faixa de preço e público que compra este tipo de aparelho pela primeira vez.
Ele deixa a desejar por não ter TV digital, como outros aparelhos que a própria LG lançou. No entanto, sua configuração com 8 GB de espaço, 1 GB de RAM, tela qHD de 4.7 polegadas e 13 megapixels em sua câmera transformam G2 Mini em um celular mediano, semelhantes a outros do mercado. Tem como diferencial o processador 1.7 GHz quad-core Tegra 4i Nvidia, uma novidade que melhora a imagem para processamento de aplicativos, e o Android 4.4 atualizado.
A qualidade de vídeo não é das melhores para assistir a filmes - nem se compara ao G2 ou G Flex, que são os premiums da companhia. A câmera é funciona bem quando há boa luminosidade no ambiente. Mas faz fotos granuladas em baixa luminosidade, mesmo com o conceito do back-side illumination para melhorar a qualidade.
O design do aparelho é muito similar ao seu “irmão maior”, o G2. Ele possui o conceito do botão único, o smart button, que fica na parte de trás, e tem um formato ondulado para facilitar o uso, como o existente no G2 e G Flex. Pode fazer fotos, desligar alarme, baixar e aumentar o volume. Segundo a LG, este botão ajuda a diminuir em 30% a possibilidade de o celular cair no chão, pois toda a atenção do usuário fica mais focada à tela.
O som do G2 mini surpreende. O aparelho possui duas caixas direcionadas na parte de baixo que podem funcionar bem para os fãs de música e rádio, pois o aparelho possui conexão para Rádio FM.
A capacidade para usar apps e rodar aplicações consegue elevar um pouco a qualidade do celular. Os aplicativos e ferramentas são os principais atrativos do LG G2 Mini. Ele possui o Knock Code, ferramenta que permite criar combinação de quatro a oito toques na tela para colocá-la em funcionamento direto na home.
Também mantém em suas bases o Guest Mode, para selecionar os aplicativos que estarão disponíveis quando outras pessoas acessam o telefone. E o Quick Remote, capaz de transformar o smartphone em um controle remoto, para aparelhos com infravermelho, como TV, DVD ou BluRay.
O celular ainda possui os apps do Google (Chrome, Gmail, Google +, Drive, Maps, Play Filmes, Play Livros, Play Games, Drive YouTube, Fotos e Hangouts), além de uma seleção própria da LG de aplicativos nacionais, de notícias, jogos e serviços.
O Centro de Comando é muito mais fácil de mexer e configurar o aparelho, se comparado a outros celulares com Android.
Conclusão
Embora a companhia sul-coreana tente atrelar a ideia do G2 Mini ao seu principal celular, o G2, ele não chega a ser um celular de primeira linha. O smartphone da LG pode servir apenas como opção para quem quer comprar seu primeiro aparelho "bom", com câmera e hardware potente.
A falta de interação com aparelhos "vestíveis" (wearables), e o fato que não possui uma TV digital - afora o valor sugerido de R$ 1,3 mil - podem afastar os consumidores. Especialmente por seus concorrentes, o S4 Mini e o Moto G (agora com 4G), estarem há mais tempo no mercado e terem um preço mais próximo do bolso brasileiro, em média R$ 800.
No entanto, o G2 Mini tem velocidade 4G e um processador muito bom, que é o diferencial para o consumidor. Não possui aquecimento, a bateria dura em média um dia a mais que seus concorrentes, e carrega mais rápido também.
Em suma, se a procura é por um primeiro smartphone "forte", mas não se deseja gastar mais de R$ 2 mil, vale testá-lo, mas é importante compará-lo com a concorrência e ver qual se alia melhor às necessidades.
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