Desde o lançamento de um canal específico para reclamações sobre compras feitas durante a Black Friday, o Procon-SP tem registrado uma série de queixas de consumidores. Desde o dia 30 de outubro, mais de 1.100 reclamações foram feitas, além de várias consultas e orientações fornecidas pelas redes sociais.
Os fiscais da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor também intensificaram a fiscalização, monitorando mais de 60 produtos em 10 sites de comércio eletrônico para identificar eventuais ofertas enganosas. Além disso, equipes do Procon-SP realizarão visitas a estabelecimentos comerciais em diferentes regiões do estado, incluindo a capital, o interior e o litoral, para garantir o cumprimento do Código de Defesa do Consumidor.
Entre os problemas mais reportados pelos consumidores estão:
- a não entrega ou demora na entrega de produtos (394 queixas);
- produtos ou serviços entregues de forma errada, incompleta ou danificada (142 queixas);
- cancelamento de pedidos após a finalização da compra (128 queixas);
- produtos ou serviços indisponíveis (105 queixas);
- maquiagem de descontos (101 queixas).
As empresas mais mencionadas nas reclamações até agora incluem:
- Dotcom / Sephora (56 queixas);
- Magazine Luiza / Netshoes / Época Cosméticos / Magalupay / Hub Fintech (44 queixas);
- Via / Casas Bahia / Ponto Frio / Extra.com.br (41 queixas);
- Mercado Livre (40 queixas);
- Claro / Net / Embratel / Nextel (31 queixas).
O Procon-SP reforça que as reclamações podem ser feitas a qualquer hora pelo site oficial ou, caso o consumidor prefira, por meio de agendamento nos postos presenciais, tanto na capital quanto no interior e no litoral, nos Procons municipais.