Promotoria nos EUA investiga negócios de bitcoins, diz fonte

26 fev 2014 - 13h26
(atualizado às 15h11)

A promotoria de Manhattan, nos Estados Unidos, enviou intimações para inúmeras empresas que fazem negócios com Mt. Gox e outras empresas de bitcoin para saber como elas lidaram com ataques cibernéticos recentes, disse uma fonte familiarizada com o assunto nesta quarta-feira.

O escritório de Preet Bharara intimou Mt. Gox e outras empresas para obter melhor compreensão da natureza dos ataques cibernéticos e como as empresas lidaram com eles. Um porta-voz de Bharara não quis comentar.

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Uma segunda fonte familiarizada com o caso disse que a aplicação da lei federal dos EUA está investigando Mt. Gox, que suspendeu saques de clientes em 7 de fevereiro em resposta ao que chamou de "atividade incomum". Na terça-feira, a plataforma saiu do ar, impedindo clientes de recuperar seus fundos.

Os problemas da Gox contribuíram para um declínio substancial no preço dos bitcoins. As perdas foram mais dramáticas para a Mt. Gox, onde o bitcoin caiu para cerca de US$ 135, ante US$ 828,99 antes de 7 de fevereiro.

O bitcoin, dinheiro eletrônico independente do sistema bancário tradicional, baseia-se numa rede de computadores que resolvem problemas matemáticos complexos, como parte de um processo que verifica e registra permanentemente os detalhes de cada transação.

A moeda tem ganhado crescente aceitação como forma de pagamento e tem atraído um grande número de investidores de capital de risco, mas ultimamente também tem estado sob ataque de hackers. O bitcoin chamou a atenção de reguladores preocupados com a proteção do consumidor e a utilização do bitcoin em lavagem de dinheiro.

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