A América Latina, região que inclui 20 países no total, é uma região propensa a terremotos devido à sua localização nas proximidades de várias placas tectônicas, incluindo a Placa de Nazca, a Placa Sul-Americana, a Placa Caribe e a Placa Cocos.
Dentre todos eles, o Brasil não está em uma região de fronteira de placas tectônicas, ou seja, a atividade sísmica no país é muito menor. Porém, o país não é totalmente livre de terremotos.
Quando ocorrem, os terremotos no Brasil tendem a ser de baixa intensidade e são raramente sentidos pela população, com a maioria com magnitudes menores que 4.0 na escala Richter.
Em geral, a atividade sísmica no país acontece por "reflexos" das atividades das placas mais distantes, como a Placa da Nazca. O território brasileiro está no meio da Placa Sul-Americana, e portanto, sente bem menos a movimentação, já que os terremotos mais fortes geralmene ocorrem nas bordas das placas tectônicas.
Países e suas placas
O Chile, especificamente, é o país com mais atividade sísmica, pois está entre as bordas das Placa de Nazca e a Placa Sul-Americana. O movimento gera frequentes e intensos terremotos no Chile, tornando-o um dos países mais sísmicos do mundo.
Além do Chile, a Placa de Nazca também afeta o Peru e o Equador, que experimentam atividade sísmica significativa pela mesma razão. A Colômbia é afetada em menor escala, mas também sente a movimentação, principalmente no sudoeste do país.
O Panamá, localizado próximo à junção das Placa do Caribe e de Nazca, também tem terremotos ocasionalmente.
A Placa Sul-Americana também traz grande atividade sísmica no continente, já que a sua interação com a Placa de Nazca é a principal causa dos terremotos nos países já citados, assim como Argentina e Bolívia, nas regiões próximas à Cordilheira do Andes.
A Placa do Caribe é menor, também contribui para os ocasionais terremotos na América Latina. A interação dela com a Sul-Americana e a Placa de Cocos resulta em terremotos em vários países, como a Colômbia, Venezuela.
A Costa Rica, Nicarágua, El Salvador, Honduras e Guatemala também sofrem com essa placa, mas também interação com a Placa Norte-Americana, que igualmente causa esse efeito no México.