Os fãs da cantora Taylor Swift literalmente abalaram as estruturas durante uma apresentação no estádio Lumen Field, em Seattle, nos Estados Unidos.
Após análise de um sismólogo, comprovou-se que ao dançarem durante a apresentação os fãs abalaram a área com o equivalente a um terremoto de magnitude 2,3.
O sismólogo da Universidade Western Washington, Jackie Caplan-Auerbach, analisou os dados e os comparou com a atividade do "Beast Quake" de 2011, atividade sísmica causada pelos torcedores do time de futebol americano Seattle Seahawks comemorando um lance importante da partida.
Embora a diferença de magnitude entre "Beast Quake" e "Swift Quake" (terremoto Swift, em português) seja de apenas 0,3, o sismólogo disse que os fãs de Taylor Swifti venceram os fãs dos Seahawks.
"O tremor foi duas vezes mais forte do que 'Beast Quake'. Ele dobrou absolutamente. A principal diferença é a duração do tremor", explicou Caplan-Auerbach em entrevista ao portal BoingBoing.
"Torcer após um lance dura alguns segundos, mas acaba diminuindo. É muito mais aleatório do que um show", afirmou.
O sismólogo explicou que coletou cerca de 10 horas de dados em que o ritmo controlava o comportamento durante o show de Taylor Swift.
"A música, os alto-falantes, a batida. Toda essa energia pode penetrar no solo e sacudi-lo", explicou o especialista.