A Meta e o Basque Center on Cognition, Brain and Language fizeram avanços na decodificação da linguagem a partir da atividade cerebral usando técnicas não invasivas, com potencial para ajudar pessoas com lesões cerebrais a se comunicarem melhor.
E a IA agora vai ler nossas mentes? Vai. Mas calma! Isso é uma ótima notícia.
A equipe de pesquisa em IA da Meta, em colaboração com o Basque Center on Cognition, Brain and Language, acaba de anunciar um avanço importante na decodificação da linguagem a partir da atividade cerebral.
Usando técnicas não invasivas como o eletroencefalograma e a magnetoencefalografia, os pesquisadores conseguiram reconstruir frases a partir de sinais cerebrais - e com até 80% de precisão!
Esta tecnologia de "leitura de pensamentos" tem o potencial de ajudar milhões de pessoas que sofrem de lesões cerebrais que atrapalham sua comunicação.
Hoje, as únicas alternativas médicas são invasivas, complexas e caras. Com o tempo, essa nova técnica poderá ser uma alternativa mais acessível e segura.
O estudo revelou um "código neural dinâmico" que mostra como o cérebro transforma pensamentos em palavras, encadeando sucessivamente representações que vão desde conceitos abstratos até palavras e sons específico.
Essa tecnologia ainda está engatinhando, mas já aponta um o futuro da interface cérebro-computador - e nos ajuda a entender melhor como se dá a produção da linguagem no cérebro humano.
Todos os detalhes estão aqui.
(*) Alex Winetzki é CEO da Woopi e diretor de P&D do Grupo Stefanini, de soluções digitais.