E se você pudesse conversar com os seus entes queridos que já partiram dessa vida? Acredite: com a Inteligência Artificial, há quem diga que é possível.
Ao compilar áudios e textos enviados pelo Whatsapp, e ao combinar fotos antigas, é possível "reviver" uma pessoa virtualmente. Dá para criar um avatar ou uma voz que responde perguntas feitas pela pessoa de "carne e osso", por exemplo.
Mas o uso da IA para "ressuscitar" humanos também pode ser visto em outros contextos. Recentemente, a Volkswagen lançou uma campanha publicitária que movimentou as redes sociais.
No vídeo, Elis Regina contracenava com sua filha, Maria Rita, em um passeio de carro. Já em uma outra campanha, Ayrton Senna deu seu recado, em pleno 2023, graças à recriação da sua voz utilizando inteligência artificial.
Onde isso irá parar? Como lidar com o luto, com questões jurídicas e morais nesse novo mundo em que máquinas interagem com humanos? Conversei com Anna Graboski, empresária do setor de tecnologia, para discutir o tema e mostrar algumas questões curiosas, como a funerária chinesa que expõe o avatar do morto já no velório. Assista ao vídeo acima.
Anna Paula Graboski é CEO da Landix, administradora pela FAGEN/UFU, palestrante de futuro, diretora da ACIUB, aspirante a Conselheira de Administração e buscando construir um mundo melhor através da inovação.
(*) Igor Lopes é jornalista e cobre o mercado de negócios em tecnologia há mais de 18 anos. Co-fundador do Canaltech, ex-diretor de conteúdo do Tecmundo, e atual co-founder e diretor de conteúdo da Transformação Digital, plataforma líder em criação de comunidades e eventos online no Brasil.