Durante o último dia da conferência da Ericsson Businness Innovation Forum, na sexta-feira, a gerente sênior do escritório para ajuda humanitária da ONU, Gwi-Yeop Son afirmou que a tecnologia é crucial para o combate ao ebola, doença que tem assolado o continente africano.
“O cenário humanitário tem mudado rapidamente. Conectividade e acesso à informação hoje são cruciais para o combate aos males, como o Ebola”, disse a comissária da ONU. “Isto é crucial para salvar vidas”.
Durante sua palestra em Estocolmo, Suécia, Son ainda revelou que o grande problema para terem aparecido tantas crises ao mesmo tempo - além da doença, existe um êxodo de refugiados no Sul do Sudão e na Síria - é a falta de planejamento. "Estamos vendo muito mais crises atualmente em relação ao passado, com isso precisamos de mais recursos", indicou Son.
No combate ao ebola, realizado em países como Serra Leoa, Libéria e Nigéria, a comissária aponta que um trabalho a ajuda da tecnologia já tem sido feito para "rastrear e projetar" um cenário de como a doença atua, para contra atacá-la. No entanto, a diplomata de origem sul-coreana aponta que é necessário fazer mais, e que nós (humanidade) já estamos "pagando a conta" pela falta de apoio e planejamento.
"Nós queremos reduzir essas crises. Mas precisamos de mais investimento. Principalmente para aplicar tecnologias em lugares distantes. A tecnologia é parte da solução, mas muitas vezes não conseguimos aplicá-la em outros países", afirma a gerente da ONU. "Não adianta querer colocar uma tecnologia da Suécia na África. Precisamos de soluções fáceis e práticas de serem aplicadas. Como por exemplo, uma mãe na Somália me disse uma vez, não tenho água e não tenho, mas tenho smartphone, e com ele consigo diminuir as distancias e pedir ajuda".
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Show room da Volvo com novos carros totalmente conectados
Foto: Henrique Medeiros
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Ericsson Studio recebeu o primeiro evento da companhia que discute o futuro da tenologia
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Casa com modelos de conexão do Ericsson Studio
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Entrada do Ericsson Studio
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Modelo de centro de controle da Ericsson
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Câmera 3D ligada a TV sem necessidade de óculos para visualizar os efeitos
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TV totalmente conectada à rede com tablet, celular e webcam
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Cartão de visitas com conexão de internet
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Mesma conexão sendo usada em copos de café e para entrega de produtos
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Exemplo de conexões também nos esportes
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Tela de apresentação do Ericsson Businness Innovation Forum
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Presidnte da Câmara de Comércio de Estocolmo, Maria Rankka
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Chefe da pesquisa do Ericsson ConsumerLab, Michael Björn
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Rankka e Björn respondem a questões ao lado de Rima Qureshi, vice-presidente da Ericsson
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"Quando usamos a internet, nós a usamos para um monte de informação. Quanto mais informação nós temos, melhor tomamos nossas decisões", diz Michael Björn
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Exemplo de novidades na televisão pela Ericsson. Pessoas podem se conectar em um serviço sob demanda da web e ter registrado seus gostos de programas e filmes
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Na TV, ainda é possível ver filmes e programas simultaneamente
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Sistema permite procurar filmes e atores na rede
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O filme localizado ainda pode ser mudado para rodar do tablet para a TV e vice-versa
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Eva Hamilton, presidente da SVT, apresenta sua visão sobre o mercado de mídia e TV
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Eva ao lado de Niklas Rönnblom, executivo de pesquisas do Ericsson
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Em resumo: "livrem-se do papel e comecem a escrever notícias locais, a CNN e a FOX não vêm até a sua cidade cobrir a prefeitura", diz Eva
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Volvo V60, totalmente conectado e híbrido
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Volvo XC60, também um dos novos carros conectados
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O Volvo V60 tem motor elétrico
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O Volvo XC60 possui uma edição especial da Volvo Ocean Racing, torneio de navegação ao redor do mundo
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Charlotta Sund, diretora da Europa do Norte e Ásia para a Ericsson: "estamos trabalhando com mobilidade e tecnologia; hoje, não existe nada mais móvel que o carro"
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Erramos no passado ao tentar fazer o 3,5G. Vamos fazer o 5G direto, afirma Ewaldsson
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Para Sara Mazur, Brasil não está atrasado com o 5G
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O uso de dados superará a voz, que era o principal produto da comunicação, aponta o presidente da Ericsson, Hans Vestberg
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Evento Ericsson Business Innovation Forum durante o segundo dia, na última quinta-feira
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Um terço do mercado nos Estados Unidos abrange pessoas de 29 a 40 anos de idade, diz Rebecca Angstrong
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Devemos reconhecer e perceber as tecnologias que temos. As escolas devem dar essas ferramentas aos seus estudantes, afirma Jan Gullisken
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Não é justo. Em média, 21 mil vidas inteiras são usadas para ensinar matemática, diz Conrad Wolfram
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Nova versão do game da King, Candy Crash Soda
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Hoje, 700 milhões de pessoas no mundo todo jogam games produzidos na Suécia, afirma Per Strömbäck
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Nós fizemos em 83 jogos e apenas um se tornou um sucesso, diz Almbecker em conversa com jornalistas
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O evento ainda contou com Allan Friedman, diretor do Comitê Internacional de Resgate (do inglês, International Rescue Comitee ou IRC). Ele sinalizou uma parceira com a Ericsson para criar soluções humanitárias. O primeiro lugar a recebê-las será a África, em Serra Leoa e na Libéria. As novas “armas” no combate ao ebola fará a capturar, monitorar e enviar dados às unidades de resposta na região.
"Estamos lidando com um alto nível muito complexo de crise que jamais vimos antes. Nos nunca tivemos problemas de uma única vez problemas na Síria, Sul do Sudão, Serra Leoa e outros países", explicou Friedman. "Nos já usamos tecnologias como cartão de credito na Jordânia para facilitar o pagamento aos refugiados. Mas, cada lugar tem uma lacuna e diferença quando se fala em tecnologia. Essa não seria uma tecnologia aplicada na Libéria, por exemplo".
Para Elaine Grunewald, vice-presidente de sustentabilidade e responsabilidade corporativa na Ericsson, o uso de novas tecnologias pode ajudar na "resposta rápida de conflitos e desastres". Ela ainda afirma que uma comunicação efetiva contribui para "salvar vidas" e "aliviar o sofrimento".
"A tecnologia esta aumento consideravelmente o modo como queremos melhorar o modo como são feitas as respostas humanitária de maneira efetiva. Trabalhando com o IRC nos ajudaremos a causar um impacto real no cerne da crise".