A Tesla está sendo acusada de violar as leis trabalhistas nacionais por, supostamente, instruir os funcionários para não falar sobre pagamentos, condições de trabalho e rescisão de funcionários para terceiros ou entre si. Segundo o portal de notícias Bloomberg, o Conselho Nacional de Relações Trabalhistas (NLRB) em Tampa entrou com uma reclamação oficial em setembro.
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A reportagem afirma que a Tesla "disse aos funcionários para não reclamarem com os gerentes de nível superior sobre seu pagamento ou outras condições de emprego" e para "não discutir seu pagamento com outras pessoas". Os incidentes citados pela denúncia ocorreram de dezembro de 2021 a janeiro de 2022 e violam leis que impedem as empresas de "interferir, restringir e coagir os funcionários no exercício dos direitos garantidos" pela legislação.
A porta-voz da NLBR, Kayla Blado, deu uma declaração à Bloomberg dizendo que o juiz ouvirá os argumentos apresentados pela denúncia durante uma audiência em fevereiro. Esta não é a primeira vez que a NLBR realiza reclamações contra a Tesla. Em agosto, o Conselho decidiu que a política de código de vestimenta da Tesla é ilegal por proibir logotipos sindicais.
A agência também forçou Elon Musk, CEO da montadora, a excluir um tweet antissindical em 2021 e determinou que a demissão do ativista Richard Ortiz era ilegal. No início de dezembro, dois funcionários da Tesla com sede na Califórnia apresentaram queixas ao órgão sobre alegações de que a empresa os demitiu ilegalmente por criticar Musk.
Fonte: The Verge
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