Veja quais ataques cibernéticos atingem brasileiros; foram 1.379 por minuto no último ano

País teve mais de 700 milhões de ciberataques entre agosto de 2023 e julho de 2024

20 ago 2024 - 14h35
(atualizado às 14h52)
Foto: CartaCapital

Os brasileiros sofreram 1.379 ataques cibernéticos por minuto durante 2023 e 2024. Os dados são de um levantamento da empresa de cibersegurança e privacidade digital Kaspersky, apresentados nesta terça-feira (20), durante a Cyber Security Week (CSW 2024), evento promovido em Cartagena, na Colômbia.

As informações fazem parte do Panorama de Ameaças para a América Latina 2024. O número representa 1,9 milhões de ataques por dia, ou 725.050.851 durante o período. 

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Para se ter ideia, o Brasil sozinho representa 63% de todas as infecções de malware que ocorrem na America Latina.

Os setores mais atingidos são:

  • Fabricação 20,11%;
  • Governo 18,06%
  • Agricultura 16,93%;
  • Varejo e Atacado 12,04%;
  • Educação e Ciência 6,51%;

Outros ataques envolvem áreas de TI e serviços, finanças, imobiliário e telecomunicações. Entre os meios mais comuns estão os golpes via celular

A análise da Kaspersky descobriu também que tentativas de ataques contra plataformas móveis na America Latina registraram um total de 3,9 milhões nos últimos 12 meses (agosto de 2023 até julho de 2024). Essa quantidade representa um crescimento de 70% frente os 2,3 milhões realizados no mesmo período entre 2022 e 2023. 

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Segundo a empresa, as principais ameaças detectadas em celulares e tablets são os apps que exibem propaganda indesejada. Contudo, outro destaque é o programa que oferece empréstimos com o dispositivo de garantia, mas bloqueia o acesso ao smartphone da vítima caso ela não pague as mensalidades.

Ataques mais comuns

Os tipos mais comuns de ataques são realizados por malware, software malicioso, desenvolvido sob medida para causar danos a você ou ao seu dispositivo, phishing, que são mensagens que simulam bancos ou empresas, para obter ilegalmente informações como número da identidade, senhas bancárias, número de cartão de crédito, entre outras, por meio de e-mail ou SMS com conteúdo duvidoso.

Além disso, os cibercriminosos utilizam ransomwares, também um software malicioso, mas, diferente do malware, utiliza extorsã por meio de sequestro de dados para obter resgate em dinheiro. 

Outro tipo de ataque são os cavalos de troia bancários, vírus que, uma vez instalado na máquina da vítima, rastreia entradas de teclado, simula atividade do mouse, compartilha telas, coleta dados como nomes de usuários, informações do sistema operacional, tempo de execução do dispositivo e, mais importante, identificadores bancários.

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Fonte: Redação Byte
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