Via Láctea tem 50% de chances de colidir com Andrômeda, aponta novo estudo

Planeta Terra pode ser engolido nesse processo

15 ago 2024 - 10h33
(atualizado às 10h37)
Resumo
Novo estudo sugere que a colisão entre a Via Láctea e a galáxia Andrômeda pode ter apenas 50% de chance de ocorrer nos próximos 10 bilhões de anos.
Ilustração
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Foto: Nasa / ESA

Um novo estudo publicado na plataforma de pré-impressão arXiv, que ainda aguarda revisão por pares, discute uma das colisões cósmicas mais estudadas pelos astrônomos: a fusão entre a Via Láctea e a galáxia Andrômeda.

A pesquisa sugere que a probabilidade desse evento ocorrer nos próximos 10 bilhões de anos é de apenas 50%, contrariando estimativas anteriores que apontavam para uma colisão quase certa.

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A colisão entre as duas galáxias, que daria origem a uma supergaláxia chamada "Milkdromeda", era considerada um evento inevitável devido à força gravitacional que as atrai mutuamente.

Apesar disso, disseram os autores, a influência gravitacional de outras galáxias no Grupo Local, ao qual pertencem a Via Láctea e Andrômeda, pode alterar significativamente a trajetória das duas gigantes cósmicas.

Colisão

Caso a colisão ocorra, os planetas e estrelas das duas galáxias seriam lançados em novas órbitas, formando uma nova estrutura galáctica.

No entanto, os pesquisadores ressaltam que há uma pequena possibilidade de que o Sol colida com outra estrela durante esse processo, o que poderia ter consequências catastróficas para a Terra e o Sistema Solar.

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Ainda assim, os cientistas acreditam que a Terra e os demais planetas sobreviveriam ao evento, sendo apenas lançados em uma nova região da galáxia.

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Uma colisão ou até mesmo uma aproximação muito próxima do Sol com outra estrela poderia alterar drasticamente a órbita do nosso planeta, levando a um aquecimento global extremo ou a um congelamento completo do planeta.

Como o estudo ainda não passou pela revisão de outros especialistas, a sugestão não pode ser considerada definitiva. No entanto, os resultados apresentados levantam novas questões sobre a evolução do nosso Universo e mostram a complexidade das interações gravitacionais entre as galáxias.

Fonte: Redação Byte
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