Vídeo capta colisão entre nave da Nasa e asteroide; veja

Foguete bateu de frente com o asteroide Dimorfo a uma velocidade de 20.922 km/h

28 mar 2023 - 11h35
 Ilustração mostra a ejeção de uma nuvem de detritos depois que a espaçonave DART colidiu com um asteroide
Ilustração mostra a ejeção de uma nuvem de detritos depois que a espaçonave DART colidiu com um asteroide
Foto: ESO/M. Kornmesser

Imagens inéditas de uma colisão entre a sonda Dart, da Nasa, e o asteroide Dimorphos foram divulgadas pelo Observatório Europeu do Sul nesta semana. A colisão ocorreu em setembro de 2022 e foi proposital, com o objetivo de testar um sistema de defesa planetária. 

De acordo com a Nasa, a nave bateu de frente com o asteroide a uma velocidade de 20.922 km/h. A missão explodiu mais de 1.000 toneladas de poeira e rocha. 

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A missão de defesa planetária foi lançada em novembro de 2021 e custou US$ 324 milhões. A sonda da Nasa colidiu com o asteroide-lua Dimorphos, que tem cerca de 160 metros de diâmetro e orbita outro asteroide maior, o Dídimo, de 780 metros.

A ação foi registrada pelo Telescópio Espacial Hubble, que captou uma série de fotos do momento em que a nave atinge o objeto espacial. 

“Este vídeo mostra a evolução da nuvem de detritos que foi ejetada depois que a espaçonave Dart da Nasa colidiu com o asteroide Dimorphos. A animação baseia-se numa série de imagens obtidas com o instrumento MUSE montado no Very Large Telescope (VLT) do ESO durante um mês após o impacto”, explicou o Observatório Europeu do Sul.

Evolução da nuvem de detritos em torno de asteroides Dimorfos e Didymos após o impacto do DART
Foto: Observatório Europeu do Sul

A agência explica que após a colisão várias estruturas se desenvolveram: “aglomerados, espirais e uma longa cauda de poeira empurrada pela radiação solar”. 

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Detalhes sobre a superfície do asteroide atingido devem ser divulgados a partir de 2024, na missão Hera.

"Sabemos agora que temos uma técnica viável para potencialmente prevenir o impacto de um asteroide se um dia precisarmos", afirmou o cientista Terik Daly, líder de um dos estudos publicados na revista Nature sobre a missão. 

Fonte: Redação Byte
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