A indústria de IA e de cloud tem discutido bastante com relação a medidas para evitar a disseminação e garantir o rastreamento de conteúdos gerados por Inteligência Artificial.
Durante a Amazon Web Services re:Invent, evento acontecido na semana passada nos Estados Unidos, um detalhe chamou atenção: A empresa vai passar a disponibilizar, dentro da ferramenta Amazon Titan, uma "marca d'água digital" que traz a informação de que aquele conteúdo foi gerado artificialmente. Dessa forma, será possível rastrear conteúdos e, até mesmo, encontrar a origem de fake news.
E isso vale até para o jornalismo: matérias escritas por IA serão facilmente detectáveis.
Mas, para que isso aconteça de forma massiva, é preciso que a indústria toda trabalhe em prol do mesmo objetivo – e é o que está acontecendo. Essa marca d'água é open source e, a partir de agora, todo serviço que rodar na AWS já trará esse selo. Em breve, é possível que outros grandes players de nuvem e IA adotem o selo também.
Falei mais sobre isso com Alex Coqueiro, diretor de tecnologia para América Latina, Canadá e Caribe/Public Sector na Amazon Web Services (AWS). Assista ao vídeo.
(*) Igor Lopes é jornalista e cobre o mercado de negócios em tecnologia há mais de 18 anos. Co-fundador do Canaltech, ex-diretor de conteúdo do Tecmundo, e atual co-fundador e diretor de conteúdo da Transformação Digital, plataforma de criação de comunidades e eventos online.