WeWork considera reduzir meta de avaliação em IPO

5 set 2019 - 14h11

A We Company, dona do WeWork, está avaliando reduzir o preço que buscará em sua oferta inicial de ações (IPO) para pouco mais de 20 bilhões de dólares, menos da metade dos 47 bilhões alcançados em uma rodada de captação de recursos em janeiro, disseram pessoas familiarizadas com o assunto nesta quinta-feira.

Logotipo da WeWork, na entrada de um espaço de co-working em New York. 8/1/2019. REUTERS/Brendan McDermid
Logotipo da WeWork, na entrada de um espaço de co-working em New York. 8/1/2019. REUTERS/Brendan McDermid
Foto: Reuters

As deliberações da We Company ilustram como o crescente ceticismo do investidor em relação à falta de um plano da empresa para lucrar e o firme controle de seu co-fundador Adam Neumann na governança, estão pesando no ânimo de investidores.

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A queda dramática na avaliação da We Company também pode influenciar outros unicórnios do Vale do Silício. Outros IPOs de alto perfil neste ano, como os das empresas Uber e Lyft, se saíram mal em meio ao ceticismo dos investidores devido à falta de um plano concreto de lucratividade.

A We Company ainda não lançou o roadshow do IPO para conversar formalmente com investidores, mas pode começar na segunda-feira, segundo uma pessoa familiarizada com o assunto.

As fontes alertaram que nenhuma decisão foi tomada e pediram para não serem identificadas porque as deliberações são confidenciais. A We Company se recusou a comentar. O Wall Street Journal publicou nesta quinta-feira que a We Company considerando uma avaliação de cerca de 20 bilhões de dólares.

A We Company aluga escritórios para clientes sob contratos de curto prazo, mas paga aluguel por contratos de longo prazo.

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A empresa com sede em Nova York teve prejuízo de mais de 900 milhões de dólares no primeiro semestre de 2019, um aumento de 25% em relação ao ano anterior, mesmo com a receita dobrando para 1,54 bilhão de dólares, pois investiu em crescimento.

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