Zeca Camargo é vítima de deepfake; Veja como evitar cair em golpe 

18 out 2024 - 06h11
Resumo
Zeca Camargo alerta seguidores sobre golpe em seu nome de venda de vinhos. Utilização de deepfake para criar conteúdos falsos.
Foto: Reprodução

O apresentador Zeca Camargo é a mais nova vítima de criminosos que usam a imagem de famosos para aplicar golpes. O jornalista compartilhou um vídeo no seu perfil no instagram alertando os seus seguidores sobre a fraude. No caso, um perfil falso anunciava uma suposta propaganda de Camargo para venda de vinhos, que levava a um site de compras criado pelos golpistas.

Esse é mais um caso de deepfake - conteúdos criados com inteligência artificial que usam a imagem e voz de pessoas conhecidas do público para aplicar golpes. Os usuários desavisados podem acabar realizando compras em sites fraudulentos, além de fornecer seus dados pessoais para os bandidos.

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Com a tecnologia cada vez mais avançada, pode ser difícil reconhecer um vídeo falso. Mas há alternativas para verificar a veracidade do conteúdo e dos sites que são acessados pelos internautas. Veja as dicas da empresa de cibersegurança Kaspersky para reconhecer vídeos manipulados e não cair em golpes: 

Procure por inconsistências nos movimentos faciais, expressões ou movimentos corporais que pareçam estranhos ou não naturais. Observe se há desalinhamentos nos olhos, boca ou outras partes do rosto.

• Verifique se as palavras correspondem corretamente aos movimentos labiais e se as expressões faciais são apropriadas para o contexto do vídeo.

• Avalie se a iluminação no rosto se alinha com o ambiente ao redor. Inconsistências na iluminação podem indicar manipulação.

•Esteja ciente da existência de deepfakes e eduque-se sobre as tecnologias de manipulação digital. Quanto mais consciente você estiver, melhor será sua capacidade de detectar possíveis fraudes.

Se tiver dúvidas de um site ou aplicativo, não insira suas informações e não realize pagamentos.

Além dessas dicas, também vale a pena conferir se o site é confiável fazendo uma pesquisa na internet e em serviços ao consumidor como o Procon e o Reclame Aqui. Se o conteúdo da propaganda for patrocinado, redobre a atenção e verifique se o perfil de origem é verdadeiro.

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(*) Mariana Rodrigues é jornalista com especialização em economia. 

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