Em entrevista exclusiva ao Terra, Ivi Pizzott se mostra feliz com a fase de grande fama, após o ensaio que fez para a revista Playboy. A edição de maio vem repercutindo nas redes sociais, onde já se espalham suas fotos. Até o cantor Luan Santana entrou nesta. Segundo a bailarina do programa Domingão, da Rede Globo, a dança é responsável por 50% de sua boa forma captada nos cliques do fotógrafo Marlos Bakker. “Danço com regularidade. É um ótimo exercício aeróbico”, justifica.
Os outros 50% são resultado, calcula ela, da musculação e da alimentação equilibrada. Ivi já dançou jazz, street dance e dança de salão. Atualmente, faz aulas de hip hop e ensaia três vezes por semana para o balé do Faustão, onde trabalha desde 2012.
Suas colegas de palco deram apoio à decisão de posar nua. “Elas amaram. Estão todas chocadas com a elegância do ensaio”, confessa Ivi, que ficou muito à vontade e disse que não teve dificuldade para se soltar.
Mas nem tudo foram flores. “Mandaram e eu deitei no capim. Fiquei toda arranhada”, lembrando que o sacrifício continuou no dia seguinte quando ela enfrentou cachoeiras com água gelada. “Todo esforço valeu a pena”, conclui Ivi.
Ela, que está envolvida em um relacionamento amoroso há dez anos, evita falar sobre cantadas recebidas. Mas, sobre a beleza de bailarina que atrai a atenção dos homens, ela é taxativa. “Que os homens têm fantasia, isso eles têm”.
Da Guanabara para o mundo
Nascida em Niterói, Ivi começou a dançar por volta dos oito anos. Cursou Ciências Contábeis e estuda interpretação para ser atriz de teatro. Aos 29 anos, sua vida profissional tomou um novo rumo. “Os trabalhos como modelo fotográfico e presenças em eventos aumentaram muito”, festeja. Para ela, apenas uma palavra define a sensação de ser capa da Playboy: orgulho.
Na Barbearia Urca, na região do Vale do Anhangabaú, em São Paulo, o barbeiro José de Sousa Lima não poupa elogios à dançarina. Enquanto a navalha vai tirando os pelos da nuca de um de seus clientes, Lima deixa escapar. “Essa aí é a mulata mais bonita que já apareceu na revista”. Mas em uma contradição, ele – que ganha seu dinheiro aparando pelos – reclama que a moda de raspar tudo tira a beleza natural das mulheres.
Não muito longe dali, no Largo de Santa Cecília, Gerson Santos comemora na sua banca. “Está vendendo mais que a do mês passado”, revela ele contabilizando que ainda faltam vinte dias para a editora fazer o recolhimento de exemplares não vendidos. “A gente espera repercutir nas redes sociais. Até lá quero vender tudo”, planeja.