Quando seu ator principal morreu de repente, James Wan sabia que não havia outro diretor que pudesse dar conselhos de como terminar o filme.
Wan estava na metade da produção de Velozes e Furiosos 7 - seu primeiro filme de grande orçamento da franquia da Universal Pictures - quando Paul Walker morreu em um acidente de carro na Califórnia em novembro de 2013.
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Como o diretor de 38 anos e seu elenco e equipe lidaram com a falta de Walker promete ser um dos tópicos mais comentados em um dos maiores filmes do ano. O longa de US$ 190 milhões estreia nos cinemas dos EUA no dia 3 de abril e a expectativa é que quebre os recordes de bilheteria com US$ 115 milhões no fim de semana de estreia.
Após uma pausa na produção, o elenco começou a selecionar milhares de horas de filmagens de Walker, não só do último filme, mas de todos os filmes da saga, para achar cenas e áudios para o lançamento.
Além do uso da tecnologia, a equipe convidou os dois irmãos mais novos de Walker para participar.
Críticos concordam e encorajam os espectadores a não tentar descobrir os truques. "Na maior parte que Walker está na tela (que é bastante), é quase impossível dizer se é real ou parcialmente virtual", disse o crítico cinematográfico Scott Foundas.
Walker reprisou seu papel como o ex-policial Brian O'Conner, que se junta a um grupo eclético de pilotos de rua liderado por Dominic Toretto, interpretado por Vin Diesel.
O diretor Wan sabia desde o começo que não deveria matar o personagem de Walker.
"A única coisa a se fazer é aposentá-lo com delicadeza e se despedir dele da maneira mais honrosa que pudermos pensar", disse Wan.
Sobre outro filme na franquia da Universal sob seu comando, Wan não comentou nada.