O ator Robin Williams, que morreu na segunda-feira aos 63 anos depois de supostamente cometer suicídio, sofria de Mal de Parkinson, anunciou nesta quinta-feira sua esposa, Susan Schneider.
"Robin foi corajoso enquanto lutava contra a depressão, a ansiedade e os primeiros estágios do Mal de Parkinson, sobre o que não estava preparado para falar publicamente", afirmou Schneider em um comunicado.
Ela afirmou ainda que seu marido não tinha voltado a beber ou consumir drogas, mas estava sofrendo de depressão e Mal de Parkinson.
"É nossa esperança que, através do trágico falecimento de Robin, outras pessoas achem força para procurar por ajuda e apoio de que precisam para tratar seja quais forem as batalhes que estejam enfrentando para que possam sentir menos medo", acrescentou Susan Schneider.
"Robin dedicou muito tempo de sua vida a ajudar outras pessoas. Queria nos fazer rir para que nos sentíssemos menos assustados", enfatizou Schneider.
As autoridades americanas anunciaram na terça-feira que Robin Williams foi encontrado morto em um quarto de sua residência na Califórnia, enforcado com um cinto, em circunstâncias que reforçam a tese de suicídio.
Seu corpo estava levemente suspenso e havia cortes em seu pulso esquerdo.
O tenente Keith Boyd, assistente do legista-chefe do condado de Marin, perto de São Francisco, destacou que a investigação continua, e que a polícia ainda vai ouvir pessoas ligadas ao artista.
Robin Williams lutava contra a depressão e havia buscado ajuda para superá-la, nos últimos tempos. No passado, também enfrentou problemas com álcool e com drogas.
Susan Schneider, com quem ele se casou em 2011, foi a última pessoa a vê-lo com vida, no domingo à noite, quando ele se despediu para ir dormir.
As autoridades esperam receber em no máximo seis semanas os resultados dos testes toxicológicos que os legistas estão fazendo no corpo do ator.
O tenente Boyd não disse se havia drogas na casa.