Duas mulheres entraram com uma ação civil contra o ator James Franco na quinta-feira (3), acusando-o de administrar uma escola de cinema onde jovens aspirantes a atrizes eram enganadas para fazer falsos testes nuas ou filmar cenas de sexo explícito.
O advogado de Franco, Michael Plonsker, disse que o cliente não foi ouvido no processo.
"James não apenas se defenderá totalmente, mas também buscará indenização das autoras e dos seus advogados por entrarem com esse processo difamatório por publicidade", disse Plonsker.
De acordo com o processo, as duas atrizes, Sarah Tither-Kaplan e Toni Gaal, afirmaram frequentar a escola de cinema de Franco em 2014. Elas acusaram o ator e outros dois homens associados à produtora e à escola de Franco de discriminação sexual, assédio e fraude, entre outros crimes.
De acordo com o processo, "os alvos de Franco eram levados a pagar por sua exploração por meio de uma 'escola de atuação' fraudulenta (Studio 4), criada para beneficiar Franco e suas produtoras, nas quais oportunidades para jovens mulheres supostamente aumentavam quando concordavam em performar atos sexuais e de nudez e participar de cenas de sexo - geralmente em um ambiente com orgia".
Estudantes foram encorajadas a pagar 750 dólares para participar de aulas especializadas em cenas de sexo na escola e tinham de fazer testes nuas ou parcialmente nuas, acrescentou o texto do processo.
A ação também menciona um comentário de Franco em janeiro de 2018, durante uma participação no programa The Late Show, do apresentador Stephen Colbert, dias após ser acusado de assédio no Twitter. Ao comentar o caso, o ator teria dito: "Se eu fiz algo errado, vou consertar. Eu preciso".
Franco é reconhecido por filmes como Homem-Aranha, Oz: Mágico e Poderoso e 127 Horas. No Globo de Ouro de 2018, o ator usou um acessório em apoio ao Time's Up, movimento em apoio a vítimas de assédio sexual.
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