O começo da 19ª edição do Big Brother Brasil, na noite de terça-feira (15), repetiu o erro de estreias anteriores: a falta de um elemento surpreendente.
A tão propagada ‘bomba’ prometida pelo diretor Boninho será um super paredão com 14 participantes – apenas 3 competidores estarão a salvo. Ok, algo inédito, mas nada sensacional.
O melhor da largada foram os vídeos de apresentação dos brothers e sisters. A edição dinâmica priorizou detalhes curiosos da personalidade de cada um.
Foi uma apresentação mais eficiente do que em anos anteriores, quando o foco era a emoção (às vezes exageradamente encenada) da notícia de que o candidato tinha sido aprovado no programa.
Não há ‘coitadinhos’ no BBB19. Todos se mostraram empoderados e dispostos a guerrear sem piedade pelo prêmio de 1,5 milhão de reais. Os mais tímidos precisarão agir rápido se não quiserem ser ofuscados.
Nessa largada do jogo, as nove mulheres demonstraram mais potencial de entreter o telespectador do que os oito homens. Todas chegaram com vontade de dominar a casa. Os fãs do formato agradecem a boa seleção: personalidades fortes são um componente essencial para a vivacidade do reality show.
Tiago Leifert, agora em um bonito cenário 100% digital, interagiu ao vivo com a casa por apenas 13 minutos. Seu melhor momento foi quando usou o veganismo de uma participante para fazer graça.
Mas a produção do BBB19 deve ter perdido o humor: a atração estreou com péssima audiência. De acordo com dados prévios, marcou média de 23 pontos, muito abaixo dos 31 da edição passada.
O desempenho desastroso de O Sétimo Guardião prejudicou a chegada do novo Big Brother. A novela empacou nos 27 pontos de média no Ibope.
Já o BBB18 teve o empurrão da bem-sucedida O Outro Lado do Paraíso. Na estreia, em 22 de janeiro de 2018, o folhetim registrou 41 pontos e alavancou o início do reality show.
A estreia da última temporada do Tá no Ar: A TV na TV, colada com o final do Big Brother Brasil, aproveitou o gancho para ironizar os ex-BBBs que perderam espaço na mídia ao longo dos anos. “A maioria foi sumindo aos poucos” cantaram os humoristas num hilário musical.
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