Claudia Leitte separa briga em bloco e relembra polêmica: ‘Não quero dar lição de moral’

Escada rolante de supermercado em Guarulhos virou camarote durante passagem do Banda Bicha

3 fev 2024 - 21h40
(atualizado em 4/2/2024 às 10h06)
Claudia Leitte arrastou multidão pelas ruas de Guarulhos
Claudia Leitte arrastou multidão pelas ruas de Guarulhos
Foto: Reprodução/Instagram/Claudia Leitte

Claudia Leitte colocou em ação a sua versão ‘bagunceira’ para comandar o bloco Banda Bicha, que arrastou quase 200 mil pessoas que enfrentaram o forte calor nas ruas de Guarulhos, na Grande São Paulo. O público se aglomerou para cantar os maiores hits da cantora e até uma escada rolante de um supermercado virou um camarote improvisado.

Entre cantoria, beijo na boca e muito glitter, Claudia Leitte fez os fãs vibrarem quando disse que veio servir o público. No meio do trajeto, a cantora chegou a paralisar a música para apaziguar uma briga entre foliões perto do trio.

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“Não quero dar lição de moral em ninguém. Mas se você não é de paz, não é de alegria, não venha para o carnaval. Volte para casa”, pediu a artista.

No papo exclusivo com o Terra, Claudia Leitte revelou que não se arrepende do polêmico álbum Negalora e compartilhou as expectativas para a folia deste ano. Em Destrava, sua nova aposta para a folia, a artista canta que esse será o carnaval da sua vida. O otimismo vem depois de um retorno difícil no ano passado após o período ‘turbilhão de emoções’ pela pandemia da covid-19

"Viemos de um momento de ostracismo completo. Por mais que estivéssemos naquela 'onda' de sair de vez em quando, de fazer shows, a gente ainda não se sentia preparado", explicou. 

Por isso, Claudia conta que se emocionou muito em cima do trio e se esforçou além da conta para conseguir equilibrar o sentimento com o ofício. "Vivi uma carga de emoção muito forte, tendo que saber controlar e lidar com isso tudo foi bem difícil em cima do trio. Agora estou mais relaxada", garantiu. 

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12 anos do polêmico 'Negalora'

Em 2024, o álbum Negalora completa 12 anos. Na época, a obra foi muito criticada pelo nome e pela capa, que apresentava Claudia Leitte dividida em duas e pintada de branco e marrom. Muita gente apontou a prática de blackface na arte do disco.

Considerado um ato racista, o blackface ocorre quando uma pessoa de pele branca se pinta com tinta preta para representar uma pessoa negra. Sobre o assunto, a cantora assegurou que não tem o costume de olhar para trás com arrependimento. 

"Eu olho para frente. Como o trio vai para frente, eu vou para frente. Para trás, está tudo lindo. Tudo pavimenta o que a gente faz hoje, tudo serve para construir", ressaltou ao Terra. 

Ela ainda destacou que seu maior objetivo é trazer leveza para os foliões durante o carnaval. "Meu carnaval é um parque de diversões. Eu quero levar para a galera a mensagem desse momento. Quero falar de música, de alegria, trazer um pouco da memória afetiva das pessoas para a rua. Quando olhamos lá de cima [do trio], vemos um monte de criança se divertindo!", finalizou.

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Fonte: Redação Terra
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