Muita gente sentiu falta da Globeleza na vinheta de Carnaval da Globo. O canal aposentou a representação feminina de sua cobertura da festa. Fim de um ícone lançado em 1990.
A última a encarnar o posto foi a modelo e dançarina Érika Moura. Ela estrelou a campanha de 2015 até 2020. Marcou uma mudança de conceito: do corpo nu com pintura artística para os figurinos típicos de danças regionais do País.
Longe dos refletores do plim plim, Érika se formou em Educação Física e continua a modelar. Neste Carnaval, circulou como convidada VIP em camarotes na Sapucaí e no Anhembi.
Foi reconhecida, posou para fotos, conversou com alguns veículos de imprensa, mas não ganhou espaço na transmissão da Globo. Este ano, o destaque da vinheta Globeleza foi a cantora Teresa Cristina, nova intérprete da música-tema usada pela emissora.
Especula-se que a direção do canal decidiu acabar com a 'mulata do Carnaval da Globo' para evitar a acusação de promover a objetificação e sexualização do corpo da mulher negra. Essa questão foi levantada anos atrás.
A primeira a encarnar a personagem rebolativa foi Valéria Valenssa em 1990. Ela foi substituída por Giane Carvalho em 2005. O papel coube a Aline Prado de 2006 a 2013. Nayara Justino estrelou a vinheta em 2014 e passou o bastão para Érika Moura.