A Guarda Civil Metropolitana (GCM) utilizou bombas de gás, balas de borracha e spray de pimenta para dispersar os foliões que estavam no entorno da praça Olavo Bilac, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo, após a passagem do bloco Prato do Dia na tarde deste domingo, 11.
De acordo com informações da Folha de S.Paulo, foliões presentes no bloco relataram que, por volta das 17h, a música havia acabado, mas ainda havia ambulantes e muitas pessoas nas ruas. Neste momento, os agentes começaram a golpear com cassetetes os foliões que permaneciam no local. Em resposta, foram lançadas garrafas de vidro em direção aos agentes, que reagiram com tiros de bala de borracha.
"Encerramos o bloco às 16h, e a GCM argumentou que precisava dispersar para a equipe de limpeza trabalhar", diz a organizadora do bloco, Carolina Ragagnin.
Neste ano, a administração de Nunes estabeleceu que os blocos deveriam se dispersar até as 17h, uma medida que gerou protestos por parte dos organizadores. No ano anterior, o horário limite para encerramento era às 18h.
No Carnaval do ano passado, a demora dos foliões em liberar as ruas também resultou em dispersões violentas, especialmente na região central.
A Ouvidoria das Polícias recebeu denúncias formais de agressão, levando-a a realizar reuniões com os blocos e o comando da Polícia Militar neste ano, com o objetivo de diminuir as ocorrências de violência policial durante os dias de festa.
O Terra entrou em contato com a assessoria da prefeitura para um posicionamento e aguarda retorno.