Mais rosa que verde, Mangueira exalta mulheres na Sapucaí

Figuras como Chiquinha Gonzaga, Carmem Miranda, Dalva de Oliveira, Clara Nunes e Elis Regina foram lembradas no desfile

16 fev 2015 - 00h58
(atualizado às 01h06)

A Estação Primeira de Mangueira foi a segunda escola a passar pela Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, na noite deste domingo (15). O carnavalesco Cid Carvalho, que chegou para substituir Rosa Magalhães, dispensada em março de 2014, após a agremiação ficar em oitavo lugar no Carnaval, fez um desfile em homenagem às mulheres, com diversas referências a grandes figuras femininas do Brasil.

Foto: Yasuioshi Chiba / AFP

Para exaltar as mulheres, a escola levou para a avenida 3,9 mil componentes, divididos em sete alegorias e 35 alas. Além mulheres ilustres, como Leci Bradão, Alcione e Rosemary, o desfile também contou com a participação do ator JP Rufino e do prefeito Eduardo Paes.Confira os momentos mais marcantes do desfile:

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Mais rosa que verde

O tradicional verde e rosa da Mangueira foi distribuído de forma diferente no desfile deste ano. Na apresentação, que homenageou as mulheres com o enredo Agora chegou a vez, vou cantar: mulher de Mangueira, mulher brasileira em primeiro lugar , a cor tida como feminina dominou as fantasias e alegorias, principalmente, no início da passagem da escola.

Foto: Yasuioshi Chiba / AFP

Grandes mulheres na avenida

Figuras como Chiquinha Gonzaga, Carmem Miranda, Dalva de Oliveira, Clara Nunes e Elis Regina foram lembradas na Sapucaí. Alas e alegorias trouxeram representações de mulheres brasileiras ilustres.

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As alas entraram antes do terceiro carro da escola, que veio com esculturas gigantes de Leci Brandão, Alcione, Rosemary e Beth Carvalho, nomes ilustres da história da escola. As três primeiras estavam presentes na alegoria. Beth Carvalho, que enfrentou problemas de saúde recentemente, não compareceu. O carro teve dificuldades para entrar na avenida e precisou ser empurrado por componentes.

Desfile perfumado

O enredo já anunciava: “um mar de rosas perfumando a passarela”. E foi a assim que a Mangueira passou pela avenida. Com fantasias perfumadas de rosas, a ala das baianas, que representou “as rosas de Mangueira”, veio antes do carro abre-alas, para das as boas vindas às mulheres presentes.

A chuva, que deu trégua apenas na metade do desfile, deve ter dificultado a chegada do perfume às arquibancadas, mas, como dizem, o que vale é a intenção.

Homenagem à Dona Zica

Com destaque para as mulheres de Mangueira, a escola fez questão de homenagear Euzébia Silva do Nascimento, a Dona Zica, que foi integrante da velha guarda da agremiação e mulher do compositor Cartola.

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Para lembrar a sambista, uma componente da escola veio sentada sobre uma alegoria, fantasiada de Dona Zica.

Eduardo Paes sambando

Eduardo Paes também caiu no samba. Vestido de branco, o prefeito do Rio de Janeiro dançou ao lado da rainha de bateria Evelyn Bastos Antes de ir para a avenida, o político acompanhou o desfile da Viradouro.

A habilidade do prefeito no samba pode até ser questionada, mas ele não economizou na performance.

Nas redes sociais, além das famosas piadinhas feitas com o nome da escola, o desfile dividiu opiniões:

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Fonte: Terra
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