Mesmo proibidas, festas de Carnaval geram aglomeração

Cenas de blocos clandestinos em diferentes regiões do país circulam pelas redes sociais

28 fev 2022 - 16h59
(atualizado às 22h51)
 Mesmo não autorizado oficialmente em função da proliferação da covid-19 e suas variantes, blocos clandestinos realizam carnaval de rua na Praça Olavo Bilac, no bairro de Santa Cecília, centro de São Paulo. 27/02/2022
Mesmo não autorizado oficialmente em função da proliferação da covid-19 e suas variantes, blocos clandestinos realizam carnaval de rua na Praça Olavo Bilac, no bairro de Santa Cecília, centro de São Paulo. 27/02/2022
Foto: FELIPE RAU/ESTADÃO CONTEÚDO

Proibidas nas principais capitais do Brasil, as festas de carnaval têm chamado atenção pela falta de distânciamento social, pelos focos de aglomeração que tem gerado e a falta de uso do EPI (equipamento de proteção individual) por parte dos foliões. No Rio de Janeiro, por exemplo, a Zona Portuária e a região da central da cidade se tornaram polos de bloquinhos não oficiais.

Ao zapear pelas redes sociais é possível encontrar vídeos das pessoas dançando e cantando, além de muito próximas uma das outras sem usar máscara de proteção contra o coronavírus. 

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Em São Paulo o cenário não é muito diferente. A concetração do Carnaval não oficial tem sido nas regiões da Vila Madalena e da Santa Cecília, que foram espaço de blocos clandestinos. Na falta da folia de rua, bares e restaurantes estão lotados, principalmente os que embarcaram na festa temática e proporcionam adereços aos clientes.

Já em Brasília, a festa clandestina foi no Buraco do Tatu, próximo da Rodoviária do Plano Piloto. Assim como nos outros Estados, vídeos da folia mostram pessoas próximas e sem EPI. 

Para conter o avanço da Covid-19 e suas respectivas variantes, os governos das três regiões citadas resolveram cancelar a folia. Todavia, festas fechadas foram permitidas. A decisão tem gerado desgaste entre os governantes e a comunidade foliã.

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Fonte: Redação Terra
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