Dois grandes símbolos da música nacional, as cantoras Ivete Sangalo e Claudia Leitte não se seguem mais nas redes sociais.
O tal unfollow foi percebido inicialmente nas redes sociais da esposa de Daniel Cady.
Mas de acordo com as informações da coluna de Fábia Oliveira no Metrópoles, Claudia Leitte teria bloqueado Ivete Sangalo. Sendo assim, a voz de A Lua Q Eu Te Dei não está mais aparecendo na lista de amigos na plataforma Instagram.
Ainda de acordo com a coluna, Claudia Leitte sequer deseja ouvir o nome de Ivete Sangalo, nem mesmo ter contato. Os burburinhos sobre o assunto apontam que Leitte descobriu que sua colega de profissão teria falado mal dela pelas costas.
Com isso, a amizade entre ambas esfriou de vez.
É de conhecimento popular que o elo entre Claudia Leitte e Ivete Sangalo sempre passou por desavenças, desde quando a loira foi vocalista do grupo Babado Novo. Naquela época, muitos comparam sua voz com a de Ivete Sangalo.
Para complicar ainda mais a situação, a coluna de Fábia Oliveira reportou que Fábio Almeida, ex-empresário de Ivete Sangalo, foi visto no trio elétrico de Cláudia Leite em 2023.
Em dezembro, Claudia Leitte foi criticada por mudar música e Ivete Sangalo a apoiou
A cantora Claudia Leitte enfrenta críticas intensas após substituir a menção à orixá Iemanjá por uma referência a Jesus Cristo na letra de "Caranguejo" durante uma apresentação no Candyall Guetho Square, em Salvador. A modificação reacendeu debates sobre apropriação cultural, racismo e o papel da branquitude no Axé Music.
No dia 14 de dezembro, durante um ensaio de verão, Claudia alterou o verso "Saudando a rainha Iemanjá" para "Eu canto meu Rei Yeshua", gesto que já havia sido realizado em outras ocasiões desde 2014, quando a cantora anunciou sua conversão religiosa. O episódio gerou repercussão nas redes sociais, com vídeos viralizados e críticas de fãs e figuras públicas.
Pedro Tourinho, secretário de Cultura e Turismo de Salvador, foi uma das vozes mais contundentes no debate. Sem citar diretamente Claudia Leitte, ele publicou uma reflexão destacando a importância das religiões de matriz africana e das origens do Axé Music.
"Axé é uma palavra de origem yorubá, com significado e valor insubstituíveis. É a base rítmica e identitária do Axé Music, que deve ser respeitada", afirmou.
O secretário também abordou o protagonismo de artistas brancos no Axé e a invisibilidade de músicos negros. Segundo ele, modificar letras que celebram a cultura afro-brasileira é um ato de racismo que não pode ser ignorado. "Apagar os nomes dos orixás das músicas é reescrever a história em favor de uma visão deturpada", disse Tourinho.