Quem são as Rainhas de Bateria "crias da casa"

Na contramão da onda de artistas, escolas priorizam nomes fortes da comunidade, como Raissa de Oliveira, da Beija-Flor

3 mar 2019 - 21h38
(atualizado às 21h58)
Raíssa Oliveira, há 17 anos como Rainha da Beija-Flor, se emocionou com vitória no Carnaval de 2018
Raíssa Oliveira, há 17 anos como Rainha da Beija-Flor, se emocionou com vitória no Carnaval de 2018
Foto: AGNews / PurePeople

A estratégia de investir em artistas para o posto de Rainha de Bateria das escolas de samba não é nova e traz muita visibilidade às agremiações. No entanto, algumas delas preferem manter mulheres da comunidade, criadas na quadra, no comando da bateria.

Nesta noite (3), apenas uma delas estará em cena no Carnaval do Rio: Raissa de Oliveira, à frente da bateria da Beija-Flor desde os 12, ou seja, há quase 17 anos. No ano passado, a morena ficou bastante emocionada com a vitória da escola, e está confiante em repetir a animação para este ano. O enredo será “Quem não viu vai ver – as fábulas do Beija-Flor”, com uma mensagem de reflexão sobre as histórias contadas na Sapucaí.

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Amanhã (4), é a vez de Evelyn Bastos, com a Mangueira. A professora de educação física sempre quis estar à frente da bateria, e está no posto há quatro anos. Este ano, o enredo da agremiação será “História pra Ninar Gente Grande”, e vai fazer homenagem à vereadora Marielle Santos, assassinada a sangue frio há quase um ano.

Na sexta (1), Pâmella Gomes, que atualmente é bailarina do Faustão, fez bonito com a bateria paulista da Tom Maior. Já se passaram seis anos desde que ela assumiu a função, mas foi criada frequentando a quadra, principalmente porque vem de uma família de sambistas.

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Fonte: ED
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