Super-heróis e personagens dos quadrinhos invadiram o Alto da Sé, em Olinda, neste domingo de Carnaval. Como já é tradição, os blocos “Enquanto isso na Sala da Justiça” e “Mucha Lucha“ levaram uma multidão de foliões com fantasias e maquiagens caprichadas à região histórica da cidade.
As caracterizações “obrigatórias” do Sala de Justiça, como Homem Aranha, Batman, Super Homem e Mulher Maravilha, apareciam nas versões de todas as idades e tamanho, testando os limites da flexibilidade do material das roupas. Os super-heróis favoritos dos foliões ganharam as companhias de Wolverine, Tartaruga Ninja, Coringa, Medusa e um verdejante Incrível Hulk (ou seria Sherk?). Apareceu na festa até um bem crescidinho Harry Potter, um dos mais famosos personagens da literatura infanto-juvenil contemporânea, da escritora britânica J.K Rowlings.
Nos anos 80, essa fofura ganhava um carinho do pai, e mal sabia que se tornaria uma das maiores cantoras do mundo. Reconhece?
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O visual “total pink”, ao invés da desmilinguida Barbie, ganhou corpo e animação em uma releitura bem-vestida e alada do Capitão Gay, antigo personagem do humorista Jô Soares. O herói rosado fez referência à diversidade sexual e mostrou que no Carnaval de Olinda não há preconceito.
O “Mucha Lucha”, que faz menção ao desenho animado mexicano de mesmo nome, montou um ringue onde diversos defensores da justiça encenaram embates. A brincadeira que reúne em torno de 15 amigos, há quatro anos, fantasiados de personagens de Luta Livre.
Numa das lutas, a Tartaruga Ninja, mesmo se hidratando com uma inofensiva água mineral, acabou dominada pelo Esqueleto.
Outra atração que virou tradição nos domingos de Carnaval de Olinda é a descida do Homem Aranha pelo prédio da caixa d’água da Compesa, que tem altura de 20 metros. Esse ano, o desafio foi maior para o herói que se pendura em teias (rapel, no caso). A Taça da Copa do Mundo de Futebol 2014 foi roubada por um ladrão disfarçado com a máscara inspirada no quadro “O Grito”, de Edvard Munch. Na disputa entre a criação de Stan Lee e a do expressionista Alemão, o primeiro triunfou e levou a taça. E os foliões aplaudiram como a um gol da Seleção.
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