O ano mal começou e o Carnaval do Rio de Janeiro já teve, neste domingo (6), sua abertura não oficial. Blocos de rua reuniram foliões a partir do meio dia em diversos pontos do centro da cidade, e a programação prevista para a festa se estendeu até o início da noite.
Articulados pelas redes sociais, os blocos não oficiais estão entre os principais fenômenos do Carnaval carioca nos últimos anos e, ano após ano, a programação vem crescendo no pré-Carnaval, no pós-Carnaval e até em outras épocas.
O designer Guilherme Tinoco, de 23 anos, chegou ao centro do Rio às 12h, para ver o primeiro desfile, na Praça XV. Criado em uma família que não costumava participar da festa, ele conta que só foi conhecer o Carnaval de rua depois dos 20 anos.
"A primeira vez que eu saí foi no pré, no Carnaval e no pós. Foi ótimo. Agora, quero tirar o atraso!", conta ele, que acredita que, como o pré-Carnaval começa logo após o Réveillon, é um ótimo argumento para seduzir os turistas a estenderem sua permanência na cidade, ou convencê-los a voltar.
A vendedora ambulante Rosana Maria, de 52 anos, torce para que o Carnaval comece cada vez mais cedo na cidade. "Espero que esse ano seja muito bom, porque a virada do ano foi horrível para mim", se queixa ela, que saiu de Duque de Caxias na manhã deste domingo disposta a seguir a folia enquanto houver festa no centro do Rio.
"Quanto mais Carnaval, melhor. Se tivesse o ano inteiro, aí que ia ser bom", brinca a ambulante, que teve que interromper a entrevista para combinar a programação dos próximos dias e para atender clientes em busca de uma cerveja gelada. "Hoje ainda está fraco, vamos ver se melhora", disse.
Alguns dos blocos mais conhecidos que saíram neste domingo foram o Boi Tolo, o Truque do Desejo, o Bloco das Mulheres Rodadas e o Vem Cá, Minha Flor.
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