Calor, roubo e fantasias: cerca de 1 milhão de pessoas curtem Cordão da Bola Preta, no Rio

O bloco, que comemora 105 anos de história, abriu o carnaval da cidade neste sábado, 10

10 fev 2024 - 14h11
(atualizado às 14h31)

Bloco mais antigo do Rio de Janeiro, Cordão da Bola Preta comemorou seus 105 anos de história com cerca de 1 milhão de pessoas nas ruas da capital cariocam neste sábado, 10. Entre os destaques do desfile, a presença da atriz Paolla Oliveira e do ícone do carnaval fluminense, Neguinho da Beija-Flor. 

A rainha do bloco apostou em um look diferentão, cheio de bolas pretas com brilho, fazendo jus ao nome do evento, além de um laço no pescoço. Pulseiras pretas, que mais pareciam duas bolas, completavam o visual.

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O figurino dos foliões, aliás, manteve a tradição de ser atração à parte no Cordão da Bola Preta. Teve rodinha de amigos fantasiados do personagem The Flash e plaquinhas com frases divertidas, por exemplo.

O folião Jefferson Marques, de 28 anos, que estava fantasiado de marinheiro, aproveitou para dar algumas dicas de como não vacilar durante o carnaval.

"Não faça xixi no portão dos outros, não toque na mulher dos outros... Não brigue, porque brigar é vacilação! E sem preconceito", listou.

Foliões enfrentam calor e assalto e roubo no bloco Cordão da Bola Preta
Foliões enfrentam calor e assalto e roubo no bloco Cordão da Bola Preta
Foto: Douglas Shineidr/Especial para o Terra

A foliã paulistana Ana Paula Ravaz, 36 anos, também curtiu o carnaval carioca. Pela primeira vez na festa, ela estava acompanhada do marido e, segundo relatou ao Terra, está sendo "fantástico".

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"Sempre foi um sonho nosso. Amanhã nós vamos na Sapucaí. Estamos nos sentindo fantásticos e pretendemos voltar no ano que vem. [Quando voltarmos para São Paulo], nós vamos contar nossa alegria contagiante. O povo carioca é muito hospitaleiro, nós estamos amando mesmo", afirmou.

Quem não teve uma experiência tão boa assim, por outro lado, é dona Alcilene, de 42 anos. Acompanhada de toda a família no evento, ela lamentou que o centro do Rio esteja tão perigoso e com muitos roubos. 

"A gente é folião, a gente tá na pista para isso aí mesmo. A gente vai ficar na rua enquanto der, depois a gente tem desfile. Esperamos o ano todo para isso", explicou.

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Fonte: Redação Terra
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