A morte de Quinho, intérprete de sambas-enredo do Salgueiro e outras agremiações abala o mundo do carnaval há pouco mais de um mês da festa popular, marcada para 13 de fevereiro. O cantor morreu aos 66 anos após enfrentar um câncer na uretra, no Hospital Evandro Freire, na Ilha do Governador, nesta quarta-feira (3), quando também faleceu o sertanejo João Carreiro, que fez dupla com Capataz.
Uma das interpretações de samba-enredo mais marcantes de Quinho pela vermelha e branca foi em 1993 com "Peguei Um Ita no Norte", do carnavalesco Mário Borriello, que morreu em 2023, do refrão "Explode Coração" e que deu o título à agremiação. Melquisedeque Marins Marques atualmente estava longe do carnaval e chegou a compor sambas campeões.
"Hoje o Salgueiro chora! Com profunda emoção e um nó na garganta, comunicamos o doloroso adeus ao nosso Quinho, um gigante (...). Não foi apenas um intérprete talentoso; ele foi a voz que ecoou em cada conquista, em cada desfile, e que se entrelaçou intimamente com a alma do Salgueiro", lamentou a página oficial.
Quinho será velado na quadra da escola nesta quinta-feira (4) das 15h às 20h (rua Silva Teles, 104) e será enterrado às 9h desta sexta no cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador.
Além de "Peguei Um Ita...", outro samba-enredo atemporal puxado por Quinho na Sapucaí foi em 1989 pela União da Ilha, "Festa Profana" de versos como "Eu vou tomar um porre de felicidade, vou sacudir eu...
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