O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, e o presidente da Riotur, Marcelo Alves, defenderam hoje (11) a presença de forças de segurança federais atuem na cidade durante o Carnaval. Ao entrar no assunto na manhã desta quinta-feira(11), durante a apresentação da programação do Carnaval, o prefeito disse que "queria fazer um apelo ao governo federal".
"É preciso que nós todos possamos contar com as tropas federais antes, durante e depois, para que o nosso carnaval, e todas as pessoas que estejam na rua estejam garantidas, alegres, felizes de que o Rio de Janeiro estará completamente seguro, sem qualquer espaço para imprevistos", afirmou o prefeito.
O presidente da Riotur disse que o pedido já foi oficializado e será reiterado pela prefeitura. "É fundamental. A tropa federal esteve na olimpíada para um evento de 800 mil pessoas. Quando você reúne 6 milhões de pessoas, é mais do que necessário esse apoio federal."
Agentes privados nas ruas
A prefeitura anunciou ainda que vai contratar uma empresa de segurança privada para atuar com 3.375 agentes de segurança nas ruas e e na Arena Carnaval Rio 2018, que funcionará no Parque dos Atletas, na Barra da Tijuca.
Segundo Marcelo Alves, os agentes vão trabalhar desarmados e complementar o trabalho da Polícia Militar e da Guarda Municipal. "São agentes de uma empresa que será licitada para que a gente gere realmente a percepção de segurança nos locais desses grandes acontecimentos."
Ao divulgar as expectativas para o Carnaval deste ano, a prefeitura do Rio de Janeiro disse esperar a participação de de 6 milhões de pessoas nos bailes, blocos e desfiles de escolas de samba programados na cidade. A movimentação deve injetar R$ 3,5 bilhões na economia do município.
A capital fluminense deve receber nesse período 1,5 milhão de turistas e atingir quase 90% de taxa de ocupação na rede hoteleira.
Marcelo Alves afirmou que o carnaval de 2018 terá público recorde. Segundo ele, o evento conseguiu captar o maior valor em patrocínios da história, com R$ 38,5 milhões que vieram de empresas como a Ambev, a Uber e a Dream Factory.