Duas pessoas ligadas a um camarote na Sapucaí, no Rio de Janeiro, foram presas após uma operação conjunta realizada pela Polícia Civil, Ministério Público e Instituto Municipal de Vigilância Sanitária (Ivisa-Rio), na noite deste domingo, 11. Segundo a polícia informou ao Terra, os alimentos destinados ao público estavam sendo preparados e armazenados dentro de um banheiro.
Agentes da 6ª Delegacia de Polícia (Cidade Nova), que estavam presentes no Sambódromo, prenderam em flagrante a dona do buffet e uma pessoa responsável pelo camarote localizado no Setor 13 da Sapucaí. Eles responderão por crime contra as relações de consumo.
Segundo a polícia, cerca de 500 quilos de alimentos foram descartados após a operação. Outros camarotes também foram fiscalizados.
O perfil Rio Carnaval, canal oficial dos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro, fez uma postagem no X - antigo Twitter - sobre o ocorrido. "Reconhecemos que o espaço conhecido como Lounge Sapucaí teve seu buffet interditado hoje pela vigilância sanitária durante os desfiles na Marquês de Sapucaí. Este espaço está localizado no setor 13 e não possuía a devida autorização da Liesa [Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro] para instalar uma cozinha", escreveu.
Reconhecemos que o espaço conhecido como LOUNGE SAPUCAÍ teve seu buffet interditado hoje pela vigilância sanitária durante os desfiles na Marquês de Sapucaí. Este espaço está localizado no setor 13 e não possuía a devida autorização da Liesa para instalar uma cozinha.
— Rio Carnaval (@RioCarnaval) February 12, 2024
Ao jornal O Globo, a promotora Rosemary Duarte, que participou da ação, afirmou que a situação era de insalubridade. "Deu nojo. Mas a atuação do MP foi fundamental para zelar pela saúde dos frequentadores da Sapucaí", disse ela.
O Terra tenta localizar a defesa dos responsáveis pelo camarote. O espaço segue aberto para manifestações.