O governador da Bahia, Jaques Wagner, minimizou a vaia que recebeu ao ser cumprimentado pela cantora Baby do Brasil, na varanda do Camarote Marta Góes, na madrugada desta sexta-feira (28), no circuito Dodô Barra/Ondina. "Como dizia (o escritor) Nelson Rodrigues: na multidão, até um minuto de silêncio é vaia", disse o político, frisando que este foi ano o de maior investimento do governo do Estado no Carnaval de Salvador. "Ao todo, foram 62 milhões em segurança, saúde, cultura, e outras ações", afirmou.
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Quando Baby do Brasil, que vinha desfilando no bloco sem cordas Os Mascarados, avistou Wagner do alto do trio, disse: "aquela cabeleira branca e aquela mulher linda ali só poderiam ser o casal mais lindo da Bahia". Foi o suficiente para que o público que acompanhava o trio vaiasse, por quase cinco minutos, tanto o governador quanto a sua mulher, a primeira-dama Fátima Mendonça. Até mesmo Baby do Brasil, a autora dos elogios, chegou a ser vaiada.
"Vocês não sabem quantas vezes eu já fui vaiada na vida", disseBaby, tentando impor sua fala por cima dos manifestos - enquanto a primeira-dama dirigia gestos obscenos ao público. "Mas eu amo vocês de todo o coração", rebateu Baby, que também é pastora evangélica.
Crise de Moraes
Entrevistado pelo Terra sobre a ausência de Moraes Moreira naquele dia, circuito e hora em que ele estava, por conta de um desentendimento entre o artista e a Bahiatursa - Empresa de Turismo da Bahia S.A, o governador Jaques Wagner foi categórico: "Esta ausência foi uma opção dele”. E continuou: "Tínhamos um contrato assinado para dar cachê e trio, ele disse que não podia tocar no domingo, que viria (quinta-feira) e, depois, resolveu não tocar. A nossa parte, do governo, foi mantida. Não tocar foi uma decisão só dele.”