O secretário de Desenvolvimento, Turismo e Cultura, Guilherme Bellintani, que acumula a presidência da Empresa de Turismo de Salvador S.A. (Saltur), diz não fazer nenhuma avaliação política do imbróglio que levou Moraes Moreira a se retirar do Carnaval 2014 em Salvador. "O que Moraes solicitou a Saltur disponibilizou pela representatividade dele enquanto artista baiano", afirma.
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Na última quinta-feira (27), dia em que Moraes Moreira desfilaria no circuito Barra-Ondina, o artista disse que, por ter sido retirado o apoio de R$ 50 mil que receberia da Empresa de Turismo da Bahia S.A. (Bahiatursa), sua apresentação naquela noite estaria inviabilizada.
Para o cantor, compositor e instrumentista, a negativa de recursos teria cunho político devido ao ano eleitoral, pois a Bahiatursa, que funciona em um governo do PT, não queria estar atrelada à Saltur, órgão de uma prefeitura do DEM, em uma ação deste porte.
"Ele obteve tudo necessário para o desfile: o trio, as passagens e as hospedagens, o que estava avaliado perto do valor que foi divulgado", declara Bellintani, referindo-se à quantia de R$ 70 mil que o artista receberia da Saltur, informada em entrevista ao Terra pelo presidente da Bahiatursa, Fernando Ferrero. "Mas eu prefiro não falar de números, já que não fechamos o contrato com ele", completou o secretário. "Lamentamos essa ausência, por ele ser um ícone do Carnaval baiano", conclui.