Tatuagens, viagens para outros estados, demissão para assistir um show. Até onde uma pessoa pode ir para acompanhar um ídolo? Para os fãs de Ivete Sangalo, atração deste domingo, 26, no Festival de Verão Salvador, o céu é o limite.
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Com uma tiara em homenagem à diva do axé, o professor Gutemberg Lima contou que o amor pela cantora foi responsável até por sua mudança de Itabuna, no sul da Bahia, para ficar mais perto dela na capital baiana.
Segundo ele, o sentimento foi herdado da mãe que acompanhava a artista desde o início da carreira na banda Eva.
"Eu fui crescendo ouvindo e amando mais e mais. Fui seguindo, indo pra shows, viajando para outros estados", revelou ao Terra.
Acompanhado do amigo, o professor Robson Júnior também contou que a maior "loucura de amor" foi ter deixado tudo para trás, incluindo o emprego, para ver a apresentação da cantora em outro estado. E como se não bastasse, ele relembrou que viajou sem a certeza de que encontraria hospedagem na cidade.
"Eu larguei tudo, até meu trabalho, e fui pra Recife para ver o show dela. Minha chefe não quis me liberar na época", contou.
Ele ainda mostrou uma tatuagem com as iniciais da artista: "Fiz minha tatuagem em homenagem a ela. É a minha maior declaração".
As tatuagens são demonstração de afeto entre os fãs da artista. É o caso da fisioterapeuta Luciana Francisco que saiu de Curitiba para marcar presença no Festival de Verão Salvador.
Com o símbolo do Coruja no pulso, a curitibana declarou o amor pela cantora que comanda o bloco há mais de 20 anos.
"Eu sou Iveteira desde 1900, desde 1800 e bolinha. Eu amo o axé, a Bahia", revelou ela, que ainda fez mais quatro tatuagens que remetem ao estado, entre elas o Farol da Barra e as fitas do Senhor do Bonfim. "Eu acho que eu fui baiana em outra vida", afirmou.