O cantor da banda Psirico, Márcio Victor, subiu ao palco da 25ª edição do Festival de Verão Salvador no sábado, 27, no Parque de Exposições. Convidado de Baco Exu do Blues, o artista descreveu o encontro musical como um ‘show de ancestralidade’. A dupla baiana uniu o rap ao famoso pagode baiano. E não deu outra: a mistura agitou o público que não parava de dançar ao som ritmado da percussão.
O vocalista ainda falou sobre a responsabilidade em representar a cultura das periferias e identificação por parte do público em todo o País. Márcio Victor ainda destacou que encontros como esse influenciam de forma positiva e fazem com que o ‘Brasil volte a respirar’.
“O show da gente é ancestralidade, é uma música do povo preto que vem das periferias do Brasil inteiro. A gente vem de Salvador, mas a gente representa o Brasil. A gente roda o Brasil com a nossa música e a gente vive isso. Há um tempo atrás, a gente não via esses encontros, essas misturas. E hoje o Brasil volta a respirar arte, a respirar música. É muito gratificante para a gente. Nos nossos ensaios pareciam que as paredes do estúdio iam cair, é muito som”, disse.
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O artista também aproveitou para falar sobre a expectativa para o carnaval e disse que fará a Pipoca do Psi no primeiro dia de carnaval (8 de fevereiro). O evento contará, segundo ele, com convidados inusitados e uma turma internacional. Como fator importante para a banda, o cantor disse que os blocos afros serão homenageados por meio dos seus figurinos feitos em parceria com a marca baiana Meninos Rei.
Questionado sobre uma possível participação no Arrastão na Quarta-feira de Cinzas, Márcio Victor descartou a presença da banda na programação que encerra o Carnaval de Salvador, no dia 14 de fevereiro. Isso porque a banda estará com agenda no mesmo dia em outra cidade.
“A agenda do Psi está daquele jeito e eu vou ficar devendo. Mas acho que no ano que vem a gente vai voltar com o Bloco do Psi e o Arrastão do Psi na Quarta-feira de Cinzas”, revelou.
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