Allah-la Ô, cabeleira do Zezé... Tucuruvi provoca nostalgia

14 fev 2015 - 01h51
(atualizado em 19/2/2015 às 00h47)
<p>Escola da Zona Norte de Samba falou sobre as marchinhas de Carnaval e fez sucesso</p>
Escola da Zona Norte de Samba falou sobre as marchinhas de Carnaval e fez sucesso
Foto: AFP

Segunda escola de samba a atravessar o Sambódromo do Anhembi na noite desta sexta-feira, a Acadêmicos do Tucuruvi levantou o público com um misto de nostalgia, metalinguagem e carisma. O enredo capaz de fazer isto? O próprio Carnaval.

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Pois é! A agremiação da Zona Norte de São Paulo viajou no tempo e contou a história das tradicionais e mais do que queridas marchinhas de Carnaval do Brasil. Sim, aquelas mesmas, que surgiram nas ruas do Rio de Janeiro, passaram pelos bailes e salões de festas e, enfim, chegaram à avenida por meio das escolas de samba.

Ritmistas da Acedêmicos do Tucuruvi não comprometeram
Foto: AFP

O ponto alto do desfile da Tucurvi foi, sem dúvidas, o samba-enredo. Também quisera... Com um compilado das mais conhecidas marchinhas do País, rapidamente tomou conta das arquibancadas do Anhembi e movimentou o público com muita leveza e alegria.

“Eu sou da Lira, daqui não saio, daqui ninguém me tira. Ei você aí! Ô abre alas para a Tucuruvi”, dizia o principal verso do samba, que ainda fazia referências a “eu fiz tudo pra você gostar de mim” e outros sucessos como “Allah-la Ô”, “cachaça não é água”, “olha a cabelereira do Zezé” e “turma do funil”. O samba conquistou não só o público na avenida, como também no Twitter:

O colorido também pode ser visto com um trunfo da Acadêmicos do Tucuruvi no desfile desta sexta-feira. O amarelo da agremiação marcou presença, mas não tomou conta da avenida. Azul, vermelho, verde, branco, laranja, prateado... Eram várias as cores das bem trabalhadas fantasias da escola de samba da Zona Norte de São Paulo.

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Fantasias da Tucuruvi chamaram a atenção
Foto: AFP

Ah... as alegorias e comissão de frente também conquistaram o público. Um dos carros, por exemplo, fazia menções a Abelardo Barbosa (o Chacrinha) e Carmem Miranda. Já outro lembrava os 450 anos do Rio de Janeiro com sambistas e (claro) muitas mulheres bonitas. Já a primeira ala da escola lembrou o amor entre Pierrôt, Arlequim e Colombina. Muito carisma!

Mas será suficiente para fazer a Tucuruvi conquistar o título do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo? Opine abaixo!

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Fonte: Terra
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