Mulher transforma casa em adega no carnaval para pagar implante de R$ 10 mil

"O que a gente acha para fazer a gente faz, qualquer oportunidade que a gente acha", diz Sílvia Letícia ao Terra

11 fev 2024 - 20h05
(atualizado às 20h32)
Resumo
Sílvia Letícia com 53 anos deu início a uma atividade durante o carnaval, e transformou sua casa em um ponto de venda de bebidas e acessórios, com a intenção de angariar uma renda extra. Além disso, possui uma atividade de adestramento e pensionato de cachorros.
Assim como no dia a dia, Silvia Letícia juntou a família toda para participar das vendas no carnaval
Assim como no dia a dia, Silvia Letícia juntou a família toda para participar das vendas no carnaval
Foto: Giullyana Aya/Terra

Para Sílvia Letícia de Moura, de 53 anos, os dias de folia se tornaram em dias intensos de trabalho. Ela decidiu transformar a própria casa em um ponto de venda de bebidas e de acessórios de carnaval no bairro do Santo Amaro, em São Paulo. "Ninguém vive sem trabalho, porque a gente não vive sem dinheiro. O que a gente acha para fazer a gente faz, qualquer oportunidade que a gente acha”, afirma, em entrevista ao Terra.

Ela conta que está tentando juntar uma renda extra para pagar um tratamento dentário orçado em R$ 10 mil. Apesar do esforço, porém, confessa que os retornos não foram dos melhores. "Hoje deu para cobrir o que eu comprei. Acho que foi uns R$ 200, R$ 300, que ganhei o dia inteiro", disse, frisando que este domingo, 11, teve mais movimento por causa do bloco da cantora IZA, que aconteceu a algumas ruas de distância.

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A multifuncionalidade é algo recorrente nas ideias de Sílvia Letícia para sempre ter com o que trabalhar. Fora do período momesco, ela usa sua casa como creche e hotel para cachorros, onde também adestra os animais.

Silvia também vende acessórios para a folia, além das bebidas
Foto: Giullyana Aya/Terra

Durante a entrevista, inclusive, uma de suas clientes chamou a reportagem para atestar a qualidade do serviço: "Ela é muito cuidadosa, adestrou meu cachorro. Ela pegou meu cachorro desde pequenininho e é simplesmente fantástica."

Sílvia conta que já cuidada dos animais antes de fazer disso um negócio. "Eu recolhia cachorrinho com maus tratos, abandonado, fazia todo o tratamento, arrecadava o dinheiro para pagar o tratamento do cachorrinho e mandava ele para adoção", diz. Ela diz, porém, que a situação de ver os cachorros abandonados estava a fazendo mal psicologicamente e optou por criar o negócio. Dele, a família toda participa.

Fonte: Redação Terra
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