Presidente da Mancha diz que Nobre não dignificou Palmeiras

Antes de desfile, Paulo Serdan afirmou que escola não contou com "um tostão" do clube para ir à avenida

14 fev 2015 - 01h55
(atualizado às 01h59)
<p>Paulo Serdan não poupou críticas a Paulo Nobre.</p>
Paulo Serdan não poupou críticas a Paulo Nobre.
Foto: Danilo Carvalho e Thais Aline / AgNews

Aproveitando a atenção sobre sua escola, Paulo Serdan, presidente da Mancha Verde, que desfilou na noite desta sexta-feira no Anhembi, não poupou críticas a Paulo Nobre, presidente do Palmeiras, clube ao qual a Mancha é ligada. "O Paulo Nobre, no ano passado, não fez um evento digno do centenário (do Palmeiras), quem dignificou o centenário foi a desfile da Mancha". Ele relatou ainda que desfilou sem receber "um tostão" da agremiação esportiva.

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"Nosso presidente não foi digno de fazer um evento como esse durante o ano do centenário. Se vocês olharem, somente no carro abre alas a gente cita a Mancha Verde. O resto da escola inteira foi só Palmeiras. A gente citou tudo aqui, desde a compra do Parque Antártica (antigo estádio do clube), até todas as conquistas, trazendo no final vários jogadores, que eu não vi jogar, mas me senti na obrigação de homenagear", disse ele, se referindo aos ex-atletas que participaram do último carro da escola.

A não ida de Nobre ao barracão da Mancha Verde também foi alvo de críticas de Serdan. "Quando eu era presidente da torcida, fui um dos que mais bateu de frente com o presidente do clube, que não época era o Mustafá (Contursi). Mas o Mustafá foi o único que foi nos visitar no barracão, e ver nossa homenagem. O presidente atual nem deu as caras". E completou: "Quero deixar bem claro que fizemos o Carnaval sem um tostão do Palmeitras, somente com os nossos recursos".

Questionado se a ausência de alguns jogadores do clube estava relacionada à conturbada relação com Nobre, Serdan negou. “Não. Tem alguns jogadores que frequentam a escola, tem outros que não".

Expectativa do desfile

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Sobre o desfile, o presidente da escola afirmou que os carros alegóricos tiveram que chegar desmontados para passar por um túnel durante o transporte. Por esta razão, afirmou que muitos concorrentes não acreditaram que tudo pudesse ser montado a tempo, alguns até apostaram em um rebaixamento da escola.

“Nossos carros pareciam um Playmobil. Quando eles (concorrentes) viram os carros desmontados, colocavam a gente como os últimos nas casas de apostas. Mas aí fomos crescendo, crescendo nossos carros. E aí assustou todo mundo. Nosso objetivo aqui é não cair. Se voltarmos para o desfiles das campeãs, estaremos felizes", finalizou.

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Fonte: Terra
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