A quinta edição do Bloco do Silva em São Paulo lotou o Memorial da América Latina neste sábado, 27. Segundo a organização, 12 mil pessoas, a capacidade máxima do local, adiantaram o carnaval e foram ver o cantor capixaba.
Mesmo com um início de tarde chuvoso, o espaço já começou a ficar cheio nas primeiras horas de evento, que ainda contou com shows de Jorge Aragão, Melly, Discopédia e Pathy Dejesus.
Shows
"Vou cantar meus sambas velhos", disse Jorge Aragão quando subiu no palco pouco antes das 18h. A apresentação do sambista teve hits como "Identidade" e "Eu e você sempre". "Aqui no Bloco do Silva só vamos falar de amor", prometeu o cantor.
Depois do set do Discopédia, Silva começou sua apresentação às 20h, com "A cor é rosa", hit que animou público. "Um por do sol na praia", parceria com Ludmilla, e "Fica tudo bem", parceria com Anitta, também estiveram na lista de composições tocadas pelo dono do bloco.
Silva ainda cantou hits de outros artistas, como é costume nas outras edições de seu Bloco, como "Não enche" e "Meia lua inteira", de Caetano Veloso, "Tão seu", do Skank, e "Nobre Vagabundo", de Daniela Mercury. O setlist do cantor também incluiu "Não vá embora", de Marisa Monte, canção do álbum Silva canta Marisa que embalou o momento mais romântico do dia.
Emocionadas, o casal Juliana Carvalho e Thais Tojau aproveitou o momento para dar um beijo bastante apaixonado. "A gente teve um começo meio conturbado", refletiu Juliana. "Agora a gente está num momento da nossa história de querer que não ir embora". "É a música de querer ficar, né? De ficar e estar junto", disse Thais.
Sucesso
O artista comemorou a quantidade de pessoas que compareceram e lembrou que a primeira edição do bloco, no Cine Jóia, ocorreu para menos de duas mil pessoas. "Surreal ver tanta gente aqui. Aquilo (a lotação do Cine Jóia) parecia o máximo de pessoas que ia ter", vibrou Silva.
Famosos como Reynaldo Gianecchini, Fabiana Karla, Fred Nicácio e Patricia Poeta compareceram a esta edição do bloco.
Após uma hora e meia de show, Silva convidou ao palco o rapper Marcelo D2. O hit "Desabafo" foi a primeira canção tocada. "Fazer esse bloco com o Silva está me proporcionando uma coisa que achei que nunca fosse fazer, que é cantar Nelson Cavaquinho", celebrou o rapper antes de cantar "Folhas Secas" com o responsável pelo bloco.
Silva e D2 então chamaram Jorge Aragão novamente ao palco para cantar o sucesso do sambista "Vou Festejar". "Um dos patrimônios da nossa cultura", declarou D2 sobre o cantor carioca.
No Bloco do Silva, D2 convida Jorge Aragão de volta ao palco para cantarem 'Vou Festejar'. Aperta o play! pic.twitter.com/FoBqOkkgWd
— Terra (@Terra) January 28, 2024
Tirolesa
Entre as ativações de marcas espalhadas pelo Memorial da América Latina, uma tirolesa atraiu centenas de pessoas, mesmo com a espera de quase duas horas para participar. "Eu sou uma pessoa que tem relativamente medo de altura, estava me tremendo antes de subir. Minha esposa me incentivou e acabou sendo um gesto de amor", brincou Larissa Camburri, 31 anos.
Em contrapartida, o advogado Vitor Ramos, 32 anos, aprovou a experiência e levou numa boa: "Foi bem legal, zero nervoso, já fiz [outras vezes], nada demais."
O gestor hospitalar Luis Fernando Abreu esteve pela segunda vez no Bloco do Silva e avaliou a experiência como positiva. Ele elogiou a "beleza e o carisma" do público, mas reclamou da temperatura das cervejas. "No começo estavam mais geladas", disse.