Vale ouro? Tatuapé enriquece Anhembi, mas acaba em confusão

Agremiação cantou um enredo sobre o ouro no Anhembi

15 fev 2015 - 05h46
(atualizado às 08h47)
<p>Escola foi a penúltima a desfilar em São Paulo</p>
Escola foi a penúltima a desfilar em São Paulo
Foto: Léo Franco e Edimar Ferreira / AgNews

A Acadêmicos do Tatuapé abusou do dourado no sambódromo do Anhembi na madrugada deste sábado para domingo. Quisera, não foi por menos: a agremiação da zona leste paulistana levou um enredo sobre o ouro para a avenida. A história do metal mais obcecado da humanidade foi dissecada, mas enredo de tamanho porte terminou em confusão no fim: a escola teve trabalho para passar no tempo limite de 65 minutos e houve confusão no fechamento do portão da dispersão. 

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Foi contado de tudo sobre o ouro: origens africanas, Serra Pelada e até o símbolo do metal como sinônimo de vitória. No âmbito esportivo, o derretimento da Taça Jules Rimet dividiu o cenário com a glória olímpica. Será que o desfile da Tautapé vai valer medalha dourada na próxima terça-feira?

Veja o que teve de mais legal no desfile da escola:

Ah, o Egito!

Não é novidade o Egito estar no enredo de uma escola de samba. Berço de uma civilização às margens do Rio Nilo, o tema voltou a ser usado por exaustão pela escola do Tatuapé. A comissão de frente já trazia uma reprodução das cortes egípcias, com Cléopatra,  aproveitando o luxo causado pelo ouro. O Egito esteve até no samba (também não é novidade):

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A luz da poesia

Clareia o meu caminhar

Dourado, metal precioso

No Egito eu vi brilhar

Na mitologia num toque refletiu (...)

Paradinha é sempre sucesso

Bem executada ou não, uma paradinha sempre é sucesso no Anhembi. A Acadêmicos do Tatuapé não fez por menos e utilizou do artifício com cerca de 20 minutos de desfile. OS integrantes, puxadores de samba e público levaram no gogó a frase “o sonho de gritar é campeão” do samba-enredo sem os instrumentos.

Rei de Bateria

A Acadêmicos do Tatuapé abusou do dourado no sambódromo do Anhembi
Foto: Léo Franco e Edimar Ferreira / AgNews

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A escola da zona leste paulistana conta com um integrante inusitado: o Rei de Bateria. Ao lado da tradicional rainha, o rapaz mostrou samba no pé e não deixou as beldades se sobressaírem no Anhembi.

O sofrimento pelo ouro no Brasil

Um dos carros mais interessantes trazia referência à Serra Pelada, região conhecida pelo intenso garimpo do metal no País. Ao topo da alegoria, um trabalhador com cara de sofrimento e sujo faz força para carregar o ouro. A pobreza aliada ao poder do ouro foi bem representada pelo carro.

Lembra do Tio Patinhas?

O pato mais rico do mundo fez parte do enredo sobre o ouro da escola. A agremiação usou o personagem em um dos setores e causou saudosismo em quem estava no Anhembi. O carro alegórico tinha ainda Huguinho, Zezinho e Luizinho, os Irmãos Metralha... Tinha até um Tio Patinhas fantasiado!

Confusão no fim

Estava demorando no Carnaval de São Paulo: o fim da apresentação da Acadêmicos do Tatuapé terminou em confusão envolvendo o tempo do desfile. A escola correu nos últimos minutos para conseguir fechar a apresentação no limite de 65 minutos, mas viu o relógio oficial da contagem virar para 66 minutos.

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Na confusão, o portão do Anhembi que separa a avenida da dispersão sequer foi fechado. A agremiação alega que o último integrante passou com o cronômetro ainda em 65 minutos. No entanto, pode perder pontos na apuração se a Liga julgar que houve estouro do tempo, como mostra o relógio oficial. A Rede Globo confirmou, já durante o desfile da Vai Vai, que a agremiação será penalizada com perda de pontos. 

Internautas ficaram divididos com a apresentação da Tatuapé

Fonte: Terra
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