O rei Charles III resolveu despejar o filho e a nora --príncipe Harry e Meghan Markle-- da mansão Frogmore Cottage, única propriedade do casal no Reino Unido. De acordo com o Daily Mail, o motivo para tal medida seriam os repetidos ataques do filho à Camilla, rainha consorte, em seu livro O Que Sobra.
Fontes próximas à família real revelaram que a decisão foi difícil para o rei Charles III, mas que ele considerou a situação como "retirar um curativo de forma rápida". A preocupação inicial era não dar margem para que a imprensa pensasse que Harry está em crise com os parentes - por mais que pareça.
Em contrapartida, as fontes afirmam também que as críticas do príncipe à Camilla em seu livro ajudaram o rei a "bater o martelo". Na obra, Harry chama a rainha consorte de "vilã" e a acusa de vazar histórias da família real para a mídia.
Como tudo aconteceu?
Charles teria iniciado o processo de despejo em 11 de janeiro - um dia após o lançamento do livro. Segundo fontes do Daily Mail, o rei teria lido um dossiê com os detalhes mais polêmicos da obra. A situação teria ficado tão crítica que funcionários disseram que o livro pode ter causado danos irreparáveis na relação entre os nobres.
Além dos ataques à Camila e a intenção de evitar fofocas na imprensa, despejar Harry e Meghan faz parte de um desejo de Charles em "enxugar" os gastos da Coroa. Com a casa livre, ele arrumaria um lugar para o irmão Andrew, que atualmente mora na Royal Lodge - de sete quartos -, que teria de aceitar um
"rebaixamento" de moradia.
O Príncipe e Meghan estavam administrando a Frogmore Cottage desde 2018, quando a mesma foi concedida ao casal pela Rainha Elizabeth II (1926-2022). A mudança dos pombinhos para a mansão, inclusive, foi alvo de polêmica, visto que eles gastaram milhões em reformas. Após críticas, eles devolveram cada centavo utilizado aos cofres públicos.