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Um dos grupos de axé music mais queridos do Brasil, o É o Tchan será uma das atrações do 90´s Festival, que estreia na Marina da Glória, no Rio de Janeiro, entre os dias 19, 20 e 21 de julho. O evento terá referências e experiências de marcas ligadas à cultura dos anos 90.
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Artistas de diversos ritmos e estilos como MPB, rock, soul, funk, axé, reggae e forró se encontram para noites de muita nostalgia. Entre as atrações, estão Cidade Negra, Gabriel O Pensador, Fernanda Abreu, Ed Motta, Buchecha, Valesca Popozuda e DJ Marlboro.
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Marcelo Falcão, Raimundos, CPM 22, Charlie Brown JR, Detonautas, Dread Lion, Farofa Carioca, Baia e Ponto de Equilíbrio são outras atrações. É o Tchan se apresenta no dia 21, com Daniela Mercury, Timbalada, Forroçacana e Raiz do Sana e Mestre Ambrósio.
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O grupo musical surgiu em Salvador em 1992, ainda com o nome de Gera Samba. Com o tempo, passou a fazer cada vez mais shows na capital baiana e ser figurinha carimbada também em eventos no Nordeste. No entanto, ainda sem estar na mídia.
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Como Gera Samba, o grupo faturava cachês em festas familiares pequenas como casamentos e batizados em Salvador. Algo que se transformou com a mudança para o Tchan. O estouro aconteceu com o terceiro disco, em 1995, com a música "Segura o Tchan".
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O grupo estava em todos os programas de auditório da época. Dentre eles, o Domingo Legal, do saudoso Gugu, no SBT, e o Domingão do Faustão, na Globo.
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A música, assim como a coreografia, fizeram tanto sucesso, que acabaram se tornando o nome do grupo. O "É o Tchan" se transformava em mania nacional. Os integrantes passaram a ser conhecidos, e as dançarinas cobiçadas pelas revistas de ensaio nu.
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Os dançarinos(as) originais do Tchan – Carla Perez, Débora Brasil e Jacaré – e seus vocalistas, Compadre Washington e Beto Jamaica, criaram uma fórmula de sucesso. Canções originais e cheias de ritmo, com os dançarinos mais sensuais do país.
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O sucesso era tanto, que o grupo foi um dos pioneiros em utilizar a mídia também para selecionar novos integrantes. Quem não lembra do concurso da morena com a saída de Débora Brasil, que deu lugar à Scheila Carvalho.
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Além desse, o concurso "A nova loira do Tchan" parou o Brasil e revelou Sheila Mello. A dançarina venceu a disputa e substituiu a consagrada e carismática Carla Perez, que encantou o país com o hit "Na boquinha da garrafa"
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Entre os figurinos do É o Tchan, não faltam diversificações, como havaianos, árabes e orientais que estampavam encartes de álbuns e davam mais cor aos clipes. Os hits eram letras fáceis, enquanto as coreografias ganhavam todo o país.
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A lista de hits é imensa. Dentre eles, estão Pau que nasce torto, Paquerei, Segura o Tchan, É o tchan na Selva, no Egito e no Havaí e Arigatchan. Além de A tomada, Bambolê, Disque Tchan (Alô Tchan), Dança do Põe Põe, Gererê, entre outros.
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O É o Tchan inaugurou uma fase próspera para o axé. Se antes as meninas queriam ser paquitas da Xuxa, na década de 90 também surgiu a moda de ser uma dançarina do grupo, recheado de coreografias e danças sincronizadas.
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No fim de 1995, Débora Brasil tomou a decisão de abandonar o grupo. A banda, então, lançou um concurso para eleger a nova Morena do Tchan. Em 1996, Scheila Carvalho foi eleita a nova companheira de Carla Perez com 59,9%. No pleito, Viviane Araújo e Rosiane Pinheiro também disputaram a vaga.
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O álbum "É o Tchan" do Gera Samba ganhou, em 1996, o certificado de disco de platina duplo pelas mais de 500 mil cópias vendidas. Atualmente, já são mais de 10 milhões de discos vendidos, entre 15 CDs e três DVDs.
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Em 1996, no palco do Domingão do Faustão, Sheila Mello foi eleita, com 62,9% dos votos, "a nova loira do Tchan". A dançarina tinha 19 anos e disputou a vaga com Daniela Freitas em um concurso que teve 3.500 inscritas e parou o país.
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No auge, a banda se apresentou no Montreux Jazz Festival, na Suíça, um dos mais conceituados festivais do mundo. Eles dividiram a noite com os conterrâneos Chico César e Jorge Ben Jor. Naquela mesma edição, também se apresentaram nomes como B.B. King, Eric Clapton e Supertramp.
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Quem também participou do Tchan foi Renatinho da Bahia, que entrou no grupo no lugar de Beto Jamaica em 2000. Tony Salles também foi vocalista por um tempo e casou com Scheila Carvalho. Além deles, a loira Silmaria também participou após a saída de Sheila Mello.
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Em 2005, o grupo teve a volta de Carla Perez e Débora Brasil. Mas só para o DVD especial de 10 anos do Tchan. O álbum gravado ao vivo vendeu cerca de 50 mil cópias.
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No ano seguinte, duas morenas entraram para ocupar o lugar da eterna Morena do Tchan Scheila Carvalho. Julianne Almeida e Aline Rosado dividiram o posto de dançarina do grupo com a loira Silmara Miranda.
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Naquela época, houve uma reformulação total. Johny Lopes e Jack Fiaes assumiram os vocais e somente permanecem as morenas da formação anterior.
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A dupla Beto Jamaica e Compadre Washington voltou a liderar o Tchan rodeado por seis mulheres. Gabriella Zecchinelli, Alessandra Quintino, Karol Loren, Juliana Chocolate, Juliane Almeida e Julie Pinho, em 2010.
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Beto Jamaica e Compadre Washington mantêm viva a chama do É o Tchan, que completou 30 anos. Scheila Carvalho, Sheila Mello e Jacaré têm participado com frequência da turnê para exaltar a banda, que segue viva no coração do brasileiro.
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Em destaque, os álbuns são: É o Tchan (1995), Na Cabeça e na Cintura (1996), É o Tchan do Brasil (1997), É o Tchan no Hawaí (1998), É o Tchan na Selva (1999), Tchan.com.br (2000) e O Funk do Tchan (2001). Além do Turma do Batente (2001), Ligado em 220V (2003), entre outros.
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O É o Tchan é recordista em capas de revistas e vendas de produtos licenciados, como brinquedos, vestuário, calçados, guloseimas e álbuns de figurinhas com grandes resultados de vendas e satisfação popular.
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