A “briga” recente entre Zlatan Ibrahimovic, atacante do Milan, e a EA Sports reacendeu uma antiga polêmica envolvendo o FIFA, game de futebol mais famoso do mundo, que usa a imagem de jogadores reais para reproduzir os clubes e ligas.
Em uma publicação no Twitter, o jogador disse o seguinte: “Quem deu à EA Sports permissão para usar meu nome e rosto? Não sabia que era um membro da Fifpro e se eu sou fui colocado lá sem nenhum conhecimento. Estou certo de que nunca permiti que a FIFA ou a Fifpro fizessem dinheiro ao me usar”.
Os acordos da EA Sports são feitos com a FIFPro, o sindicato mundial de jogadores, que inclui 38 mil atletas em 65 países, como a Suécia, país de origem de Ibrahimovic, e a Itália, onde o centroavante joga atualmente pelo Milan.
Em nota, a EA Sports afirmou não ter infringido nenhuma lei e que está sendo colocada no meio de uma “disputa” entre agentes e a Fifa (entidade máxima do futebol) com qual ela não tem nada a ver.
“O FIFA é o jogo líder no mundo e cria uma experiência autêntica. Ano após ano nós trabalhamos com diversas ligas, clubes e talentos para garantir os direitos de aparência dos jogadores que nós incluímos. Um desses é um longo relacionamento com a representação global dos jogadores, FIFPro, que trabalha com um grande número de licenças e negocia acordos em benefícios dos atletas e seus sindicatos”, disse a EA.
O Terra Games conversou com o advogado especialista em direito desportivo, João Henrique Chiminazzo, para entender o imbróglio entre produtora e atleta.